O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) considerou em entrevista ao programa online “Vá nesta direção” que afirmar que Várzea Grande é a cidade dos buracos é muito pejorativo.
“Nós que moramos na cidade, queremos ela mais próspera, com mais qualidade de vida. Agora realmente, há muitos anos, Várzea Grande vem sendo deixada ao léu por alguns gestores, sem tecer críticas para o passado, mas quando eu assumi a cidade, ela estava com 100% da sua malha viária destruída”, contou.
Em relação às obras no município, Walace garantiu que a reforma do ginásio Fiotão está parada devido ao Tribunal de Contas, e até o começo de 2015 as obras do ginásio terão início.
“Nós fizemos um planejamento de reforma do Fiotão, uma reforma bastante audaciosa, pra gente transformar o Fiotão num centro desportivo atrativo da nossa cidade. Mas por uma questão de uma empresa que ia fazer a construção, mas que entrou com um problema no Tribunal de Contas, que está sendo respondido, que é a empresa Carneiro. Fizemos licitação para reforma, e o Tribunal de Contas entendeu que a reforma não cabia dentro desta empresa Carneiro. Então, nós paramos, vamos ter que fazer agora um projeto específico para o Fiotão, vamos licitar, para o começo de 2015, começarmos a reforma efetiva do Fiotão que tem que ser terminada urgentemente”.
Questionado sobre o maior problema em Várzea Grande, a saúde, o peemedebista justificou que não só a saúde do município é um caos, mas de todo Brasil.
“Quero dizer que a saúde de Várzea Grande não se tornou um caos agora. A saúde de Várzea Grande, de Cuiabá e de todo Brasil é um caos. É um caos há muito tempo. E não piorou nem um segundo desde que eu entrei pra cá, ela está sendo de certa forma, mais noticiada. Primeiro, porque o prefeito é médico, a esposa do prefeito é médica, e foi secretária de saúde, isso dá muita conotação, agora nós temos avanços importantes, que às vezes o pessoal não sabe, porque eu não tive a oportunidade que vocês estão me dando aqui hoje”.
Segundo Walace, as críticas ligadas a ele foram feitas por pessoas que tinham interesses políticos. “Muitas vezes eu sou muito criticado na televisão, mas quem muito me criticou na televisão foram os candidatos. Na época, o deputado Walter Rabello (PSD), o Jajah Neves (PDT), o Toninho de Souza (PSD), são aqueles programas de televisão que a pessoa mostra um buraco, e pessoa faz uma crítica, muitas vezes destrutiva”, acrescentou.
Conforme ele, o Pronto-Socorro de Várzea Grande é “redondinho”, mas os problemas que aparecem são particulares.
“Agora, o problema maior do PS são os problemas particulares. Você atende 20 mil pacientes no mês, faz 250 cirurgias, e um paciente morre ou é mal atendido, ai aquele paciente vai à mídia, e a mídia faz as críticas ao Pronto-Socorro”.
Em relação às furadeiras interditadas pela vigilância sanitária no pronto-socorro de Várzea Grande, o gestor alfinetou.
“Cancelou as cirurgias ortopédicas de um dia no Pronto-Socorro, porque a vigilância sanitária entendeu que não poderíamos usar furadeira normais, mas o Brasil todo usa, hospitais particulares, Cuiabá usa, mas aqui nós não podemos usar. Mas nós não fomos hipócritas de usar aquela furadeira, e ter outra pra mostrar pra vigilância, a que eles querem ver. Mas não tem problema, já compramos três.”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
