Baltazar Luz de Santana e Carlos Alberto Vieira Teixeira, acusados de pertenceram a facção criminosa “Comando Vermelho”, ingressaram com Recurso de Apelação contra a sentença que os condenou a mais de 6 anos de prisão por ataques contra ônibus e viaturas de Várzea Grande e Cuiabá em 2016.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Baltazar Santana, Carlos Alberto, João Luís Baranoski e Reginaldo Aparecido Moreira, acusando-os de serem os responsáveis pelo “Salve Geral” realizado em Mato Grosso em 2016, que resultou em uma série de atentados contra ônibus, carros, viaturas e agentes penitenciários em Várzea Grande, Cuiabá, Primavera do Leste e Barra do Garças.
Consta dos autos que o grupo teria ordenando ainda ataques contra prédios e bases da Polícia Militar no Estado.
Em dezembro do ano passado, o juiz da Sétima Vara Criminal, Marcos Faleiros da Silva, apontou que Baltazar seria um porta-voz do Comando Vermelho em Mato Grosso, sendo o responsável por emanar os “decretos” no Estado, enquanto Carlos Alberto teria sido o responsável por fornecer o celular para coordenar os ataques realizados naquela ocasião.
Diante disso, Faleiros sentenciou Baltazar Luz de Santana a 6 anos e 8 meses de detenção, além de multa. Carlos Alberto Vieira Teixeira a 6 anos de reclusão, também com multa. Os dois, que já estão presos, cumpre a pena em regime fechado.
Na oportunidade, o magistrado absolveu João Luís Baranoski e Reginaldo Aparecido Moreira.
No Recurso de Apelação, Baltazar Santana e Carlos Alberto Vieira, negam participação nos ataques e requerem a suas respectivas absolvições.
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