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Cidades Terça-feira, 20 de Setembro de 2016, 15:49 - A | A

Terça-feira, 20 de Setembro de 2016, 15h:49 - A | A

Paralisação

Sem previsão de retorno, greve dos bancários completa 15 dias com protestos em VG

Rojane Marta/VG Notícias

Assessoria

greve bancários

 

Sem previsão de negociação, a greve nacional dos bancários completa nesta terça (20.09), 15 dias, e segue por tempo indeterminado. A paralisação nacional iniciou em 06 de setembro, para cobrar reajuste salarial de 14,78% e melhorias nas condições de trabalho.

Nesta terça, em protesto à falta de propostas dos banqueiros, os bancários realizaram ato em frente ao Banco Bradesco, da avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande. Ocasião em que os grevistas distribuíram bananas para a população em um café da manhã.

Conforme a assessoria do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT), no Estado mais de 270 agências estão fechadas em mais de 45 municípios.

A assessoria informou ainda, que nestes 15 dias de greve, a Federação dos Bancos (Fenaban) se reuniu por duas vezes com a categoria, no entanto, apresentou apenas uma proposta com reajuste de 7%. Sendo que a proposta apresentada nos primeiros dias do movimento grevista e rejeitada pelos bancários, foi novamente apresentada na última reunião que a Fenaban tentava acordo com a categoria.

“Estão embromando, ao sentar-se à mesa de negociação sem proposta. Estão desrespeitando a categoria, seus clientes e usuários. A greve continua por falta de responsabilidade dos patrões que estão dando uma banana para os trabalhadores e para toda a sociedade”, destaca o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa.

REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS

Reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação.

PLR de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos.

Piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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