Com medo de perder a segurança disponibilizada pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, a juíza aposentada, Selma Rosane Santos Arruda, ingressou com novo pedido para manutenção do “aparato de segurança” pessoal. Ela argumentou na primeira solicitação que havia sido ameaçada. Agora, para a manutenção da segurança - Selma afirmou ao Poder Judiciário ter sofrido novas ameaças.
Selma atuou na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, responsável por julgar crimes cometidos por organização criminosa - e também de combate a corrupção. Em 27 de março, a magistrada se aposentou do cargo e com isso perdeu o direito de ter seguranças pagos pelo Poder Judiciário.
Porém, a continuidade da segurança de Selma está sendo analisada por uma Comissão, presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. Dentre outros aspectos, será analisado a verossimilhança da ameaça que diz ter sofrido – inclusive, se ela seria decorrente do exercício da magistratura. Com as informações colhidas, a Comissão concluirá se continua ou não a segurança.
No entanto, a magistrada aposentada terá que continuar a cumprir protocolo de segurança, com limitações para não inviabilizar sua própria segurança. Para manutenção da segurança, será necessário se constatar que mencionada ameaça decorra do exercício da magistratura.
Outra questão é saber se a ameaça é realmente presente e não remota – e ainda será feito um estudo pelo serviço de inteligência para avaliar. Um dos questionamentos que deve ser levado em consideração é o fato de Selma ser pré-candidata a senadora pelo PSL.
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