A superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Várzea Grande está deixando os moradores que procuram os locais insatisfeitos com a demora no atendimento. A internauta Darlene Aparecida, que aguardava atendimento na UPA do Cristo Rei, entrou em contato com o , para contar na tarde desta terça-feira (28.06), que está revoltada e que ficou por horas esperando para ser atendida.
“O atendimento está demorando muito, é muita gente. Procuramos a UPA porque estamos com dor e acabamos ficando aqui em pé esperando atendimento e nada. Alguém precisa resolver isso, a Covid-19 voltou e esses lugares estão lotados, aí quem não está acaba pegando”, disse ela.
O esteve in loco nas duas Unidades de Pronto Atendimento, UPA Ipase e Cristo Rei, e constatou que ambos os lugares estão lotados, que muitas pessoas aguardam tanto do lado de dentro como do lado de fora pelo atendimento.
A reportagem conversou com a servidora da UPA Cristo Rei, Rosa Maria, e segundo ela, a superlotação é em decorrência do aumento na demanda, como casos de gripes em crianças e idosos.
Com problemas no quadro de funcionários, Rosa Maria pediu desculpa pelos transtornos, e disse que todos os pacientes seriam atendidos. “Pedimos a compreensão de todos. Explicamos a situação, para que as pessoas entendam que aqui é atendimento de urgência e emergência, porém todos serão atendidos. Ninguém sai daqui sem atendimento, contudo, a demora é grande, porque é por classificação”, explicou ela.
O secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, confirmou ao , na tarde desta terça-feira (28.06), que medidas urgentes serão tomadas em breve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipase e que ela será ampliada para melhor atender a população.
Segundo Gonçalo, ele reconhece o aumento da demanda nas unidades e disse que as UPAs estão atendendo por dia cerca de mil pessoas. Conforme o secretário, 35% são positivos para Covid-19. “Aqueles que tem a cobertura vacinal completa ou pelo menos duas ou três doses está se reinfectando, mas com sintomas leves, passam pelo médico sendo medicados voltam para suas casas”.
Segundo o secretário, a estrutura de Várzea Grande não está suportando a demanda pelo fato de sempre atender pacientes da baixada cuiabana. Foram atendidas quase mil pessoas nas duas Upas , destas, 310 são de Várzea Grande, 123 de Capital e os demais de outros municípios.
Quase mil pessoas atendidas nas duas Upas (Ipase e Cristo Rei), destas, 310 são de Várzea Grande, 123 da Capital e os demais de outros municípios.
“O fluxo está muito alto, estamos atendendo conforme conseguimos com sete médicos no Cristo Rei e nove no Ipase, sabemos que estão demorando os atendimentos, mas todos serão atendidos. Em Várzea Grande ninguém fica sem atendimento”, concluiu Gonçalo Barros.
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