Os profissionais da rede municipal de Educação de Várzea Grande devem adiar o início do ano letivo municipal, devido à indignação da categoria com o prefeito Walace Guimarães (PMDB), que não está cumprindo o prometido com a classe em reestruturar o Plano de Cargo, Carreira e Salários destes profissionais.
“A greve dos profissionais da Educação de Várzea Grande é inevitável, em razão da forma que a administração municipal vem tratando a categoria. Vamos paralisar porque essa é a única forma de reivindicarmos e lutarmos pelos nossos direitos. O prefeito mais uma vez não cumpriu com o acordo com a categoria” declarou de forma indignada o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, em entrevista ao VG Notícias.
Segundo Gilmar, no último dia 28 de janeiro, a categoria realizou no município um conselho de representante que abordou a forma que o prefeito e o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, vem tratando a categoria referente ao PCCS e outras reivindicações da classe.
“Eles estão pouco se importando com a categoria. Desde o início do ano tentamos agendar uma reunião com eles, mas até agora não conseguimos, mostrando a falta de compromisso da administração municipal com os profissionais da Educação” disse o presidente do Sintep/VG.
Os profissionais ainda reivindicam um reajuste salarial, já que segundo Gilmar, o piso salarial atual da classe é de 2012 e ainda não sofreu nenhum aumento. Conforme o Sintep/VG, o piso é de R$ 906,87 sendo que este ano o Ministério da Educação (MEC) concedeu um reajuste de 8,32%, no piso da categoria passando de R$ 1.567,00 em 2013 para R$ 1.697,00 em 2014.
Os profissionais realizam no próximo dia 11, uma assembleia geral para confirmar o início da greve desde o primeiro dia do ano letivo deste ano, marcado para iniciar no dia 17 deste mês.
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