“Não vou dizer que temos supersalários, temos salários justo pelo que trabalhamos”, garantiu a corregedora do Poder Judiciário, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, nesta segunda-feira (11.12) sobre a polêmica envolvendo a alta folha de pagamento de juízes e desembargadores de Mato Grosso.
Segundo ela, nas folhas de pagamento não constam só o salário da categoria, mas férias e direitos.
“Isso não é salário, são direitos que temos que receber, como férias, alguma coisa que não recebemos. Mas, nenhum de nós recebemos supersalários, isso vocês podem ter absoluta certeza”, garantiu à imprensa.
Em relação a investigação envolvendo magistrados, a desembargadora afirmou que “tudo está sendo apurado” com a colaboração da Corregedoria.
“Todas as informações de magistrado, temos colhido informações, só que tudo isso em termos de Corregedoria ele é sigiloso, porque envolve o magistrado. E é um direito constitucional manter o sigilo sob qualquer conduta, a não ser quando ele já é condenado ou absolvido. Mas enquanto estiver sob investigação, é sigiloso”, explicou.
Questionada sobre a demora do órgão ao passar informação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Aparecida se limitou a dizer: “Isso é da competência do presidente, não é minha”.
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