Funcionários da Policlínica do Parque do Lago, em Várzea Grande, denunciam que medicamentos estão estragando por falta de ar-condicionado na farmácia da unidade de saúde.
De acordo com relatos de funcionários, há mais de três meses a direção da Policlínica Dr. Lucilo de Freitas Macedo, localizado no bairro Parque do Lago, solicitava ao secretário de Saúde, Daoud Abdallah, a realização de manutenção nos aparelhos de ares-condicionados da unidade, principalmente da farmácia e na sala de Raio X.
Conforme eles, após muita insistência uma equipe da Secretaria de Saúde foi até a policlínica e retirou os aparelhos para realizar uma manutenção. Segundo os funcionários, já se passaram mais de 32 dias e os aparelhos até agora ainda não retornaram a unidade.
“Por conta do calor, os medicamentos estão estragando nas prateleiras da farmácia da policlínica porque não temos aparelhos de ares-condicionados para refrigerar o local e mantê-los bem conservados”, declarou um servidor da policlínica.
Ainda por falta dos aparelhos, segundo o servidor, exames de Raio X não estão sendo realizados no local. “Precisamos de sala refrigerada para realizar o Raio X. É necessário que a sala esteja em uma temperatura de aproximadamente 17°C, para que possamos realizar o Raio X, se não estragamos a máquina. Sem os aparelhos isso não é possível”, declarou.
Além disso, o servidor denunciou que na policlínica falta equipamentos médicos e outros insumos, e que o secretário está ciente da situação “caótica” da unidade. “Ele não faz nada para resolver o problema”, finalizou o servidor se mostrando muito indignado com a situação.
Outro Lado - Em entrevista ao VG Notícias o secretário de Saúde, Daoud Abdallah, afirmou desconhecer a situação da policlínica do Parque do Lago, e informou que tinha conhecimento apenas de um furto do aparelho de ar-condicionado na unidade.
“Desconheço essa informação. Eu sei que roubaram o compressor de um aparelho de ar-condicionado. Mas, a nossa equipe de manutenção da Saúde realiza os trabalhos no local e não tira para trazer depois. Se foi retirado e porque os aparelhos deve ter apresentado algum defeito”, disse o secretário.
Segundo o gestor, a demora na colocação das peças pode causar na demora da entrega do equipamento. “Mais eu tenho certeza que não é de mais de 30 dias como estão alegando”, garantiu Daoud.
Além disso, ele frisou que sem ter conhecimento do real motivo da retirado dos equipamentos, a Secretaria de Saúde fica impossibilitada de enviar “novos” aparelhos de ares-condicionados para a policlínica. “Vamos fazer um levantamento para detectar o que ouve e assim resolver esse problema”, prometeu o gestor.
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