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Cidades Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2019, 11:25 - A | A

Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2019, 11h:25 - A | A

EDUCAÇÃO

Estado acaba com salas anexas do CEJA em VG e cerca de 500 alunos podem ter estudos interrompidos

Lucione Nazareth/ VG Notícias

 

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) decidiu não renovar os convênios com instituições em Várzea Grande para o funcionamento das salas anexas do CEJA Licínio Monteiro – Centro de Educação de Jovens e Adultos.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), atualmente o CEJA Licínio Monteiro atende cerca de 500 jovens e adultos que recebem formação escolar dentro do próprio local de trabalho, como por exemplo na Associação dos Catadores de Material Reciclável de Várzea Grande (Ascavag), no qual conta com 200 alunos.

Além desta, são usadas salas anexas no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e na escola estadual Missionário Gunnar Vingren, no bairro Jardim Paula II.

Segundo o Sintep/VG, os alunos matriculados neste programa educacional conseguem terminar o ensino médio em dois anos, no formato de carga horária etapa aulas – onde o aluno precisa cumprir uma carga horária específica de cada matéria, para então concluir cada etapa do ensino médio. Normalmente, um aluno termina o ensino médio em três anos.

Porém, de acordo com o Sindicato, a Seduc/MT disse que irá acabar com as salas anexas e posteriormente transferir os alunos para escolas em que o EJA funcione de forma regular, ou seja, cada ano o aluno faz uma série educacional.

A diretora da escola estadual Licínio Monteiro da Silva, Cecília Aparecida Duarte disse ao oticias, que a mudança no ciclo de aula pode atrapalhar os alunos matriculados no CEJA Licínio Monteiro, pela diferença na forma de realização dos estudos, além disso, fazer com que aqueles que estão prestes a se formar, por exemplo, fiquem mais tempo em sala de aula.

“Eles têm direito de terminar aquilo que eles começaram. Esperamos que a Seduc/MT não encerre com as salas anexas, porque caso contrário estes alunos podem ser prejudicados. Além disso, muitos deles já disseram que não querem migrar para outras escolas, podendo deixar de estudarem por causa desta mudança”, disse a diretora, informando que espera um pronunciamento oficial da Seduc/MT sobre o caso.

Outro Lado - A reportagem do oticias entrou em contato com a assessoria da Seduc/MT, que ficou de apurar e dar um retorno, mas, até o fechamento da matéria não houve manifestação.

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