Reprodução/Laudo
As falhas detectadas pela empresa podem comprometer a durabilidade da obra ou/e comprometer a segurança dos usuários durante o uso normal do viaduto, caso não sejam corrigidas.
Ao custo de R$ 19,2 milhões, e com apenas oito meses de uso, o viaduto Dom Orlando Chaves, localizado em Várzea Grande, já apresenta rachaduras no asfalto e diversas falhas, conforme detectado por laudo emitido pela empresa LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda.
As falhas detectadas pela empresa podem comprometer a durabilidade da obra ou/e comprometer a segurança dos usuários durante o uso normal do viaduto, caso não sejam corrigidas.
Dentre as falhas apontadas pelo laudo constam: danificações da aba inferior da longarina (viga que dá suporte ao viaduto) em decorrência de choque, das pré-lajes, rachaduras e armadura exposta; ruptura de pré-laje, na região do apoio P2; falha de concretagem e armadura exposta na face inferior da viga; rachadura no revestimento asfáltico do tabuleiro sobre junta de dilatação, na região do apoio P1 e fissuras de flexão no pilar do apoio P5 e de retração no pilar, do apoio P4.
Em seu relatório, a empresa concluiu que a durabilidade do viaduto, para uma vida útil de 100 anos, somente pode ser garantida se houver a realização dos serviços dos defeitos de construção.
“Além da mitigação imediata dos defeitos recomenda-se também que sejam realizadas inspeções visuais periódicas e avaliação da rigidez do tabuleiro, seguidas de manutenção preventiva ou substituição de partes se necessário” cita o relatório.
A empresa recomendou que o governo do Estado tome algumas providências para garantir a durabilidade da obra e a segurança dos usuários.
“Após avaliação do projeto executivo e das inspeções realizadas na estrutura são recomendadas as seguintes ações: Inspeção e limpeza dos aparelhos de apoio das vigas pré-moldadas do tabuleiro do viaduto; Reabilitação das pré-lajes, para garantir a durabilidade do tabuleiro, com injeção das fissuras nos meios dos vãos e recuperação da geometria nas regiões onde observa-se armadura exposta, garantindo-se o cobrimento das armaduras;. Reabilitação das vigas longarinas protendidas, com recuperação da geometria nas regiões onde foram observados danos e armadura exposta, garantindo-se o cobrimento das armaduras; Realizar inspeção visual em todas as partes da estrutura a cada dois anos, visando identificar aspectos de segurança dos usuários e da durabilidade da estrutura e, com isso, fornecendo informações complementares ao Manual de Manutenção da obra. Clique e confira relatório na íntegra.
Comentários (1)
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Cesário - 12/02/2015
Vai mas um pouquinho de dindin ai.