O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou nesta segunda-feira (27.04) que considerou correta a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) de suspender as aulas da rede estadual de ensino por tempo indeterminado. Segundo o deputado, as escolas não estão devidamente preparadas para receber alunos em meio à pandemia do novo coronavírus.
“Eu acho que ele [Mendes] tomou a decisão correta. As escolas não estão devidamente preparadas. Tem que fazer um treinamento em cima de professores, diretores, de como devem ser mantidas as escolas. Tem que ter álcool em gel em todas as escolas, tem que ter máscaras disponíveis. Isso não foi colocado à disposição ainda”, disse.
Segundo Botelho, nesse período em que as aulas continuam suspensas, o Governo irá trabalhar para equipar as escolas com máscaras e álcool em gel e realizar treinamentos com as equipes gestoras da unidade escolar. Só então, de acordo com o deputado, é que haverá o retorno das aulas em Mato Grosso.
Botelho comentou ainda a respeito da reabertura do comércio em Cuiabá, que ocorre a partir de hoje (27). Para ele, é evidente que com a flexibilização no isolamento social, o número de pessoas infectadas com o coronavírus irá aumentar, em contrapartida, esses estabelecimentos não podem permanecer com as portas fechadas.
Segundo o deputado, com a volta do comércio na Capital, é preciso que haja maior acompanhamento dos casos. “O que tem que ocorrer agora é um monitoramento disso e, se lá na frente, ver que o número de pessoas infectadas ultrapassou a metade do número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) disponíveis, fazer um novo isolamento”, disse.
O deputado afirmou ainda que, em conversas tidas com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, e o governador Mauro Mendes ficou claro que, caso seja necessário, haverá um novo isolamento. “Nós não podemos ficar com tudo fechado, então tem que abrir, fazer um monitoramento de como está, tomar as precauções, evidentemente, e acompanhar a quantidade de doentes, se aumentar muito, novos isolamentos serão necessários. Isso é o que está previsto e acho que isso é o legal”, finalizou.
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