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Cidades Sexta-feira, 02 de Agosto de 2013, 09:26 - A | A

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Grosseiro

Bassan “humilha” morador e embarga ampliação de casa no São Mateus; Secretário exige que contemplados do “Minha Casa, Minha Vida” contratem engenheiro

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande, Tarciso Bassan, mesmo fazendo parte da administração municipal, não abandonou a postura agressiva com as pessoas.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande, Tarciso Bassan, mesmo fazendo parte da administração municipal, não abandonou a postura agressiva com as pessoas.

Um morador do residencial São Matheus, em Várzea Grande, denunciou ao VG Notícias, que Bassan o tratou com desrespeito e arrogância. O fato ocorreu durante uma vistoria dos funcionários da Secretaria de Habitação nas casas do residencial São Matheus, que foram entregues no fim do ano passado pelo Governo do Estado.

Lindomar Lopes, 39 anos, relatou ao VG Notícias, que Bassan foi até a sua casa nesta quinta-feira (01.08), com uma equipe de fiscais da Prefeitura para barrar uma obra, o qual ele estava fazendo.

“Ele chegou me desrespeitando, sendo bastante arrogante e dizendo que ele embargaria minha obra, e que eu precisaria contratar um engenheiro para fazer a planta da casa, para depois fazer a obra. Ele me disse de maneira bem grosseira, que precisa ter um alvará de construção para fazer obra em Várzea Grande”, relatou Lindomar.

O secretário colocou ainda, a idoneidade de Lindomar em “xeque”. “Ele disse que eu não precisava da casa. Que tem outras pessoas que precisam mais do que eu. Eu preciso sim da casa, tenho deficiência física e a minha mãe que vai morar comigo também”, destacou.

Lindomar tem paralisia parcial do corpo, devido a um tumor que teve na região da coluna vertebral, a sua mãe dona Ana Luiza da Silva, 57 anos, tem esquizofrenia. Eles realizaram a inscrição para conseguir a casa do programa “Minha Casa Minha Vida”, juntos e aguardaram por dois anos, para que fossem contemplados com o imóvel.

O morador contou à reportagem, que a todo o momento que Bassan esteve no local dizia que ele (Lindomar) tinha um bom poder aquisitivo, devido o tamanho da obra, os materiais de construção que estavam na residência, como tijolo, ferro, cimento.

“Os tijolos eu ganhei dos irmãos da igreja Congregação Cristã do Brasil. Eu recebo um salário mínimo devido a minha deficiência. Este dinheiro dá apenas para me sustentar e a minha família. Não tenho condições de contratar o engenheiro, assim como ele deseja e muito menos de fazer a planta da casa”, declarou o morador.

Ele disse que pretendia fazer mais três peças na casa, que já tem três peças. A ampliação do imóvel é na intenção de acomodar de maneira mais confortável, a sua mãe, sua esposa e mais um casal de filhos, que de acordo com ele, não teria condições de morar no tamanho atual da residência.

“Eu falei para ele que era uma pequena obra e que o contrato da casa permitia que eu realizasse esta obra, mas ele de forma grosseira disse que eu estou fazendo a obra de forma irregular. Ele é grosso, apenas quer se aparecer em cima da minha imagem para dizer que está trabalhando. Ele deveria fiscalizar estas pessoas que estão vendendo casas aqui no residencial por R$ 10 mil e até R$ 5 mil, e não homem como eu que já tem uma deficiência e luta para dar bem estar para minha família e para minha mãe doente”, finalizou.

É importante destacar que o secretário Tarciso Bassan levou uma equipe de televisão e expôs toda a situação. Lindomar ficou com a imagem de imoral e mentiroso, já que o secretário indiretamente disse que ele não apresentava nenhuma deficiência e por isso não deveria ter recebido a casa.

Outro ponto a levar em consideração, é que o morador pode levar um grande prejuízo com a obra parada, já que o cimento e o cal, que foram comprados para fazer a construção, podem estragar se não forem usados no tempo correto.

Outro lado - A reportagem do VG Notícias entrou em contato com a Secretaria de Habitação e foi informada que o secrreário não estava e que o expediente é somente após as 13 horas.

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