por Sonia Mazetto*
Estamos em uma época em que a população anseia por suprir necessidades emocionais, físicas, patológicas e isso faz com que a busca por terapias seja cada vez mais frequente. Porém, infelizmente, há muito desconhecimento quando abordamos a amplitude dessa área.
Quando falamos em terapia, muitas pessoas pensam apenas em homeopatia, ioga ou reiki. O que muitos não sabem é que hoje esse universo compreende 29 práticas integrativas e complementares, que recentemente tornaram-se disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Dentre as práticas consolidadas encontram-se a ozonoterapia, a dança circular, a aromaterapia, a acupuntura, a quiropraxia, a reflexoterapia, dentre outros nomes. Alguns mais conhecidos, outros nem tanto, mas todos com o mesmo propósito: a melhoria do bem-estar do paciente com técnicas naturais capazes de promover a conexão entre o corpo e a mente e tornar indivíduos mais saudáveis.
Como profissional da saúde, busquei conhecer essas práticas terapêuticas para compreender e ajudar nos mais diversos traumas. Dentre os conhecimentos que adquiri estão as formações em cone hindu, plantas medicinais e aromaterapia, ferramentas que complementam a minha primeira formação que é a fonoaudiologia.
Muitas vezes, uma dificuldade como falar em público não está relacionada apenas à falta de projeção vocal. Ela pode ser provocada por traumas e baixa autoestima, questões que podem ser resolvidas com interferências de outras práticas terapêuticas, que são integrativas e complementares como o próprio nome já diz.
No Sindicato dos Terapeutas do Estado de Mato Grosso (Sinter-MT), instituição na qual sigo para a segunda gestão como presidente, nos empenhamos para levar conhecimento sobre as práticas terapêuticas para toda uma sociedade sedenta por ajuda.
Uma das nossas principais frentes de trabalho é auxiliar gestores públicos a implementarem as práticas integrativas complementares nas unidades de saúde públicas de seus municípios. Assim como a lei estadual nº 9.567/2011 criou o Programa de Terapia Natural e deu suporte aos profissionais que atuam na área, a implantação das práticas integrativas nos municípios trará benefícios à população e à atividade profissional.
Representando os 230 terapeutas sindicalizados e igualmente os não sindicalizados, a nova diretoria do Sinter-MT tomou posse neste mês de janeiro e trouxe consigo vários projetos para que as terapias tenham um espaço cada vez maior.
Buscaremos fortalecer uma medicina que, dizem alternativa e, é totalmente indispensável e necessária.
*Sonia Mazetto é presidente do Sindicato dos Terapeutas de Mato Grosso (Sinter-MT) triênio 2022/2024
Diga NÃO as queimadas! Clique AQUI
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).