O vereador por Várzea Grande, Maninho de Barros (PSD), teve descontado de seu salário mais de R$ 4 mil, por sair de licença e deixar o cargo vago, ou seja, sem alguém para lhe substituir. A determinação do desconto foi do presidente da Casa, vereador Jânio Calistro (PMDB).
Em setembro, Maninho requereu pedido de licença da Câmara municipal por três meses – de 10 de setembro a 22 de dezembro de 2015, por motivos particulares. Porém, os suplentes do vereador não quiseram assumir a vaga e o cargo ficou vago por 12 dias, sem nenhum representante para ocupar a cadeira no Legislativo. Passado os 12 dias, Maninho conseguiu convencer o terceiro suplente, Antônio Cardoso, a assumir o cargo em seu lugar.
Porém, como Maninho ficou sem representante e sem comparecer as sessões da Casa, o presidente mandou descontar os dias faltosos do vereador de seu subsídio.
De acordo com Calistro, ele seguiu as recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determina o desconto no subsídio do vereador que faltar sessões sem justificativa.
Segundo o presidente, entende-se por falta justificada aquelas em que o vereador faltoso apresenta atestado médico ou qualquer outro documento que comprove a importância de ter faltado à sessão.
Para Calistro, o desconto é uma forma de moralizar o Legislativo e fazer com que os vereadores compareçam as sessões da Casa. “Nós reunimos apenas uma vez na semana, às quartas, então, devemos ter esse comprometimento com a população e com a Casa de Leis. Precisamos moralizar o Legislativo, até porque, tem projetos importantes para serem votados e necessitam de quórum” destacou.
Além de Maninho outros vereadores faltaram às sessões ao longo do mês de outubro, porém, estes não tiveram o desconto em folha, pois, justificaram as faltas.
Outro lado – A reportagem do VG Notícias ligou no celular do vereador Maninho de Barros, mas ele não atendeu as ligações e não retornou até o fechamento da matéria.