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Várzea Grande Segunda-feira, 06 de Fevereiro de 2017, 09:42 - A | A

Segunda-feira, 06 de Fevereiro de 2017, 09h:42 - A | A

EDUCAÇÃO

Servidores da Educação de VG entram em estado de greve, e ameaçam “cruzar os braços” em março

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Reprodução

Sintep/VG

 

Os servidores da rede municipal de Educação de Várzea Grande aprovaram na última sexta-feira (03.02), em assembleia geral, estado de greve e ameaçam “cruzar os braços” caso o município continue a descumprir o acordo firmado na Justiça, em 2016.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, ficou acordado pelos profissionais da Educação que eles aguardaram até o dia 08 de março para que a prefeita Lucimar Campos (DEM) cumpra com a categoria, com a revisão do enquadramento, horas atividades para professores, férias, licenças prêmios, entre outros.

Conforme Gilmar, a principal reivindicação é que a prefeita estenda o reajuste de 7,64% - concedido aos professores – para todos os servidores da Educação, que segundo o Sindicato, estão atualmente com salário de R$ 917,79 – abaixo do salário mínimo que é de R$ 937.

O presidente do Sintep/VG explicou que caso as reivindicações não sejam atendidas pela administração municipal, no dia 08 de março será realizada uma assembleia geral para deliberar sobre a paralisação na rede municipal. O movimento paradista está previsto para iniciar em 15 de março.

Vale lembrar que ano letivo na rede municipal de Várzea Grande iniciou nesta segunda-feira (06.01).

Outro Lado – O secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, disse ao VG Notícias que o reajuste 7,64% concedido aos professores - percentual de correção dado pelo governo federal ao piso nacional do magistério-, não pode ser estendido aos demais servidores da Educação.

“A Lei Federal que institui esse reajuste consta que o aumento é concedido apenas aos professores. Eles alegam que a Lei 4.093 cita que o reajuste tem que ser estendido para todos os servidores da educação, mas essa lei era apenas para os anos de 2014 e 2015, ou seja, não vale mais”, disse o secretário.

Segundo ele, a Prefeitura criou uma Comissão de Negociação, e que ela está aberta a dialogar com os profissionais da Educação para tratar sobre qualquer pauta de reivindicação. “Vamos atender tudo aquilo que for de direito deles, mas desde que seja legal e que o município tenha condições de cumprir”, finalizou.

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