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Várzea Grande Segunda-feira, 06 de Junho de 2016, 11:10 - A | A

Segunda-feira, 06 de Junho de 2016, 11h:10 - A | A

Paralisação

Protesto marca início da greve da Educação

Profissionais chamaram Lucimar de "madrasta má" da Educação

Lucione Nazareth / VG Notícias

Em greve por tempo indeterminado desde esta segunda-feira (06.06), os servidores da Educação de Várzea Grande realizaram protesto nesta manhã, em frente à Prefeitura Municipal. Eles cobram a extensão da revisão salarial de 11,36% para todos os servidores do setor, já que a prefeita Lucimar Campos (DME), concedeu o reajuste apenas aos professores.

De acordo com a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede Várzea Grande (Sintep/VG), Aparecida Cortez, a revisão salarial começou a ser paga pela Prefeitura no mês de maio apenas aos professores ativos, deixando de “fora” professores aposentados e demais servidores da Educação.

“A carreira são dos profissionais da Educação. A prefeita Lucimar Campos não repassou a revisão salarial nem para os professores aposentados. Ela discriminou os trabalhadores do setor entre professores ativos, professores aposentados, funcionários e supervisores escolares”, disse Cortez ao VG Notícias.

Ela disse ainda que os professores que tiveram o reajuste salarial de 11,36% estão tendo prejuízos financeiros porque o município não está pagando novo valor com data retroativa ao mês de janeiro, como determinou a Lei 4.093/2015 – aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada por Lucimar, que dispõe sobre o reajuste do salário de todos profissionais da Educação.

“Os professores estão tendo prejuízos financeiros irreparáveis porque não está sendo mencionado o retroativo de janeiro. Foi pago o reajuste em maio, mas se esqueceu do retroativo”, finalizou.

No protesto, os profissionais gritavam palavra de ordem como: “respeita, respeita a educação; servidores na rua, prefeita a culpa a sua; fora Campos”, etc.

Em meio ao ato, um dos participantes, que se identificou como Robinson Cireira, chamou Lucimar de “madrasta má” dos profissionais da Educação. “Prefeita Lucimar Campos a senhora se diz mãe dos cidadãos várzea-grandenses, mas vem sendo a madrasta má que envenena a maça e mata os trabalhadores da Educação”, disse o manifestante.

A manifestação ainda contou com faixas e cartazes cobrando a concessão da revisão salarial dos profissionais da Educação.

Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, informou que a prefeita Lucimar Campos cumpriu com que determina a Lei efetuando o pagamento da revisão salarial dos professores.

“A Lei fala que deve ser concedido o pagamento do reajuste apenas aos professores. Lá não cita funcionários”, disse Lemos.

Ainda segundo ele, a Comissão Permanente de Negociação da Prefeitura, a qual faz parte o secretário interino de Educação, Silvio Fidelis, e o secretário de Governo, César Miranda, estão reunidos com a prefeita Lucimar para saber qual medida o Poder Executivo deve adotar para colocar um “fim” na greve.

“Essa reunião vai definir que medidas a Prefeitura vai adotar para encerrar essa greve porque os alunos não podem ser prejudicados”, encerrou.

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