Os profissionais da Educação de Várzea Grande decidiram na manhã desta terça-feira (18.08), em assembleia geral, rejeitar a proposta apresentada pela prefeita Lucimar Campos (DEM) e manter a paralisação. A greve dura mais de 15 dias e atinge 23 mil alunos da rede municipal de ensino.
A administração municipal propôs a categoria um reajuste salarial imediato de 9%, e o pagamento do percentual restante - 4,66% -, para atingir a reivindicação da categoria – que é de 13,66% -, em três parcelas não cumulativas de 1,553% nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016.
No entanto, conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, a proposta não atende a reivindicação da classe que busca receber os 13,66% de reajuste ainda em 2015, e não em 2016 como propõe a Prefeitura.
Segundo ele, a proposta irá provocar prejuízos financeiros ainda maiores aos profissionais da Educação, já que não se prevê o pagamento do reajuste retroativo ao mês de janeiro deste ano – data que já deveria estar em vigência o novo reajuste.
Além disso, Gilmar aponta que os 4,66% parcelado em 2016, provoca prejuízos a todos os servidores contratados, já que juridicamente eles não têm nenhuma “segurança” que irão receber o reajuste no próximo ano – devido à possibilidade de seus contratos não serem renovados ao final deste ano.
Conciliação na Justiça – Os profissionais da Educação do município e a equipe de governo da Prefeitura de Várzea Grande participam às 14 horas desta terça, de um termo de conciliação no Tribunal de Justiça.
O presidente do Sintep/VG informou ao VG Notícias que a categoria levará uma proposta para que a Prefeitura conceda o reajuste de 9% na folha de agosto, e o pagamento dos 4,66% no mês de setembro. Além disso, a proposta prevê o pagamento dos valores retroativo a janeiro de 2015.