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Várzea Grande Quarta-feira, 16 de Março de 2016, 11:24 - A | A

Quarta-feira, 16 de Março de 2016, 11h:24 - A | A

Greve em VG

Professores “cobram respeito” da Prefeitura

Categoria já marcou uma reunião do Conselho de Representantes para a próxima sexta-feira (18.03)

Lucione Nazareth / VG Notícias

Cobrando respeito com a categoria, os servidores da Educação de Várzea Grande realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (16.03) em frente à Prefeitura de Várzea Grande para reivindicar que a administração municipal cumpra com o acordo firmado na justiça.

Os profissionais realizaram o protesto após a Prefeitura Municipal divulgar uma “nota” classificando como abusiva a greve da categoria iniciada nessa terça-feira (15.03). Em nota, o município justificou que os termos acordados estão dentro do prazo, e que não compreende os motivos da paralisação dos servidores.

 “Abusivo é uma administração ter secretários que sequer sabiam da pauta da categoria. Uma pauta que é oriunda de acordo que foi proposta pelos vereadores que foi acatado pela prefeita. Abusivo ter secretários que não sabe da demanda da maior Secretaria do município que é a Educação”, declarou o presidente Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares.

Conforme ele, durante reunião entre a categoria e a administração municipal na segunda-feira (14.03), alguns secretários (sem apontar nomes) declararam que não sabiam que faziam parte da Comissão Permanente de Negociação, e desconheciam a pauta de negociação da categoria. Na reunião, além da secretária de Educação Zilda Leite, estava presente Sandora Xavier (procuradora do município), César Miranda (Gestão Fazendária), Vivian Arruda (Administração) e Juarez Toledo Pizza (Governo).

“Eles se mostraram surpresos por estarem compondo a comissão. Isso é de se lamentar, e quem perde com isso são os profissionais”, disse o presidente do Sintep/VG.

Além disso, Gilmar disse que membros do grupo de estudo, formado para analisar a revisão do enquadramento, revisão do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), apontaram que o processo não tem grandes avanços por falta de um assessoramento técnico.

“Portanto, abusiva é a morosidade que nós temos da própria administração para com questões que já são antigas na administração municipal na questão da educação”, finalizou Soares, informando que a Prefeitura ficou de encaminhar uma proposta à categoria até o fim desta semana.

A categoria já marcou uma reunião do Conselho de Representantes para a próxima sexta-feira (18.03) para avaliar o movimento grevista, e a possível proposta da Prefeitura, caso ela seja realmente enviada.

Vale lembrar, que além da revisão do enquadramento, revisão do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), a categoria reivindica ainda a aprovação da Lei para atualização do piso salarial, já que o novo piso salarial da categoria deve começar a valer a partir de maio, conforme acordado no ano passado.

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