Depois de mais de dois meses da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Várzea Grande, o diretório do PSD no município ainda não decidiu se punirá ou não os três vereadores infiéis, Chico Curvo, Pedro Paulo Tolares - popular Pedrinho, e Antônio Gonçalo Pedroso de Barros – o Maninho de Barros. Os parlamentares não cumpriram resolução do partido para eleição da Mesa Diretora da Câmara, e votaram no candidato da situação, presidente eleito Waldir Bento – Dr. Waldir (PMDB).
A sigla tinha como candidato a Presidência da Mesa, o vereador reeleito, Wanderley Cerqueira. A vitória era de suma importância para o PSD, para não perder espaço político em Várzea Grande. Com a derrota de Cerqueira, o partido saiu enfraquecido, sofrendo uma baixa no primeiro pleito eleitoral no município.
Importante destacar que quatro dias antes da eleição da mesa, o presidente municipal da sigla, ex-prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – Tião da Zaeli -, garantiu que estaria disposto cassar o mandato dos vereadores que votassem contra a determinação da legenda, porém, após a votação se calou.
Já o presidente Estadual do PSD e vice-governador do Estado, Chico Daltro, disse ao VG Notícias que a decisão em punir ou não os vereadores caberá somente ao diretório municipal e que a direção estadual da sigla não irá interferir no assunto.
O presidente da Assembleia Legislativa e um dos líderes do PSD em Mato Grosso, deputado estadual José Riva, disse que irá “brigar” no partido para que não ocorra nenhuma punição em relação aos vereadores.
Enquanto isso, o partido Democrata do senador Jaime Campos, que também apoiava a candidatura de Cerqueira, ao contrário do PSD, decidiu punir um dos infiéis, o vereador Leonardo Mayer (DEM) – por compor a chapa com a situação e induzir os colegas partidários a ir contra o DEM.
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