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Política Quinta-feira, 13 de Junho de 2013, 14:58 - A | A

Quinta-feira, 13 de Junho de 2013, 14h:58 - A | A

Taborelli acusa Maninho de doar áreas ao “arrepio da lei”; Em dois meses à frente da Prefeitura de VG vereador doou 13 terrenos

por Rojane Marta & Lucione Nazareth/VG Notícias

O ex-prefeito de Várzea Grande, vereador Maninho de Barros (PSD), é investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE/MT) por doar irregularmente, durante seu mandato relâmpago (de dois meses), 13 áreas do município para empresas particulares. Um dos beneficiados foi à empresa do irmão do parlamentar, conforme consta no inquérito.

Na sessão ordinária desta quarta-feira (12.06), o vereador Pery Taborelli (PV), autor da denúncia, disse que o MPE irá convocar Maninho e os demais 13 vereadores da legislatura passada, responsáveis por aprovar a doação das áreas, para prestar esclarecimentos. “O MPE irá investigar a doação destas áreas, que foram feitas ao arrepio da lei”, declarou o vereador.

Ainda, segundo Taborelli, os empresários que receberam as áreas da Prefeitura também serão convocados.  “Todos serão ouvidos pelo Ministério Público para esclarecer o porquê foi feito esta doação ilegal, até os vereadores da legislatura passada”, disse.

De acordo com o parlamentar, no meio das 13 doações consta uma área de nove mil metros quadrados na região central da cidade, cedida ao irmão de Maninho, João José Corrêa Pedroso de Barros, proprietário da empresa Cerâmica DPE Indústria e Comércio. O vereador destacou que conforme registro da Junta Comercial do Estado, a empresa foi criada cinco meses antes de receber a doação.

Ao todo 13 empresas receberam áreas em Várzea Grande nestes dois meses de gestão de Maninho de Barros, são elas: Timm Pedrollo Cia LTDA-ME, Exectis Administração e Participação SA, Indústria e Comercio de Calcário Cuiabá Ltda, Reciclate Comércio de Material Recicláveis Ltda, CMX Comercial de Alimentos Ltda, Usical Indústria de Cal Ltda, GMFR Comercio Construtora e Incorporadoa Ltda, SEMOG – Construtora e Incorporações Ltda, PAMEX Distribuidora de Alimentos Eireli ME, Uemura e Brito Ltda – ME e Quartzonorth Indústria e Comércio de argamassa Ltda – ME.

Caso a denúncia seja comprovada, Maninho terá que responder por improbidade administrativa devido à prática de enriquecimento ilícito e malversação de recursos públicos.

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