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Política Segunda-feira, 03 de Abril de 2017, 10:28 - A | A

Segunda-feira, 03 de Abril de 2017, 10h:28 - A | A

Operação Pérfido

Servidores de VG usaram senha furtada para dar baixa em tributos; Interceptação telefônica revelou esquema

Rojane Marta/VG Notícias

Reprodução

Defaz

Servidores de VG usaram senha furtada para dar baixa em tributos, consta da denúncia da Defaz

Para operar suposto esquema fraudulento na Prefeitura de Várzea Grande, por meio de alterações e inserções de dados falsos no sistema tributário municipal, visando a redução e/ou a eliminação de valores devidos a título de tributos municipais, servidores do município utilizaram de senha de banco de dados furtada, a qual possuía amplo e irrestrito acesso ao sistema tributário municipal de Várzea Grande. As informações contam no denúncia criminal oferecida contra servidores municipais e empresários, em decorrência da Operação Pérfido deflagrada na última quarta (29.03), pela Delegacia Fazendária (Defaz).

Conforme consta no autos, que tramita em segredo de Justiça, o esquema fraudulento foi descoberto por meio de interceptações telefônicas. Segundo os autos, conversas interceptadas, revelaram até mesmo que alguns dos acusados guardavam documentos, que comprovariam o delito, no interior de seus veículos.

Ainda, as investigações comandadas por cinco delegados de Polícia Judiciária, apontaram que os nomes de sete pessoas que foram conduzidas coercitivamente para prestar depoimento, entre elas, o vereador Carlos Garcia (PSB), apareceram nas interceptações telefônicas em contato com os investigados, aparentemente em prática de negociatas. A condução coercitiva foi para não haver acerto prévio entre os denunciados.

O Ministério Público do Estado (MPE), manifestou no sentido de que os conduzidos coercitivamente deveriam ser ouvidos tanto em condição de mera testemunha, quando de investigado, com a finalidade de esclarecimentos dos fatos.

Vale lembrar que a operação resultou na prisão preventiva de nove pessoas: os servidores municipais: João Gladki Petrenko, Valdemil Dias de Miranda, Edmilson Rodrigues de Almeida, Fernanda Deitos de Almeida e Nelson Mendes Martins e seus filhos: Anthoniel Gomes Martins (funcionário da Staff Sistemas) e o estagiário Juliano Gomes Martins. Ainda, foram presos preventivamente: Kaue Teruo Reges Takada, e André Garcia Cazelatto.

No entanto, em audiência de apresentação de pessoa presa, realizada em 31 de março, apenas quatro permaneceram detidos, são eles: Nelson Mendes Martins e seus filhos: Anthoniel e Juliano, e o servidor Edmilson. As prisões preventivas dos quatro foram prorrogadas por mais 10 dias a pedido de um dos delgados responsáveis pelo caso, Sílvio do Vale Ferreira.

Conforme o inquérito, o município informou que os titulares de login no Windows, que efetuaram log nas máquinas e procederam as alterações no banco de dados, em 15 e 20 de julho e 23 de agosto de 2016, seriam dos servidores: João, Fernanda e Valdemil.

Já os denunciados: João, Nelson, Juliano, Anthoniel, Edmilson e Kaue foram flagrados em conversas telefônicas, onde exigiam ou recebiam promessa, ou intermediavam negociações de vantagem indevida para a prática de atividade em infração a dever funcional.

Quanto a André Garcia, segundo os autos, foi flagrado em interceptação telefônica oferecendo vantagem indevida a funcionário público.

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