Os servidores da rede municipal de ensino de Várzea Grande ingressaram com ação na Justiça para cobrar que o prefeito do município, Walace Guimarães (PMDB), cumpra com todos os pontos do “termo de mediação” assinado por ele com a categoria no Tribunal de Justiça do Estado.
De acordo a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Anadelma Borges, em março deste ano os professores e o prefeito assinatura um “termo de mediação”, onde o peemedebista se comprometeu a cumprir vários pontos reivindicados, entre eles, conceder aumento salarial aos profissionais, apresentar e enviar para a Câmara dos Vereadores a reestruturação do PCCS, entre outros fatores.
Porém, de acordo com Anadelma somente a implementação na folha de maio de 2014 do percentual de 16,32%, referente à reposição de 2013 e 2014, com descrição de tabelas próprias para cada ano, foi atendida de forma parcial e com atraso.
“Não encontramos alternativa a não ser ingressar com ação contra Walace para que ele nos respeite e cumpra com todos os pontos do termo de mediação assinado no Tribunal de Justiça. Até agora ele não demonstrou respeito com a categoria e muito menos com a Justiça”, declarou a secretária geral do Sintep/VG ao VG Notícias.
Sobre uma possível retomada da greve no município, Anadelma informou que a categoria deve se reunir nos primeiros dias de setembro para decidir se retoma ou não a paralisação.
Acordo – Segundo a diretoria do Sintep/VG, no “termo de mediação” o prefeito ainda se comprometeu a apresentar em até 90 dias a finalização da revisão do enquadramento de 2010 com apresentação dos valores a receber e a devolver proposta de parcelamento à categoria, apresentar em até 90 dias estudo de impacto do enquadramento dos funcionários profissionalizados para definição com a categoria, da proposta de pagamento desses valores retroativos e discussão com a categoria, além disso, apresentar em até 90 dias o calendário de pagamento e gozo de férias e licenças-prêmios e respectiva regulamentação administrativa das mesmas.
Todos esses prazos estipulados no “termo de mediação” já venceram e Walace ainda não cumpriu nenhum dos pontos citados.
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