12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Política Quarta-feira, 04 de Junho de 2014, 14:37 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2014, 14h:37 - A | A

Operação Ararath

“Se Paulo Prado continuar no comando do MPE a imagem do órgão perante a sociedade pode parar na lama”, afirma Brunetto

Após suposto envolvimento com Éder Moraes, Ong Moral pede afastamento do procurador geral de Justiça, Paulo Prado

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O Movimento Organizado pela Moralidade e Cidadania (ONG MORAL) ingressa na tarde desta quarta-feira (04.06) com pedido junto ao Conselho Superior do Ministério Público (CNMP) para pedir o afastamento do procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado.

Em entrevista ao VG Notícias, Gilmar Brunetto, membro do Ong Moral, afirmou que a solicitação é uma forma de “preservar” a honra e a imagem do Ministério Público Estadual (MPE) por conta do suposto envolvimento do procurador-geral nas investigações da operação “Ararath", da Polícia Federal.

De acordo com ele, as acusações contra Prado são gravíssimas e podem acabar “respingando” em todos do MP.  “O afastamento dele é necessário pelo próprio bem do Ministério Público. Ele afastado não irá manchar o nome do MP porque caso Paulo Prado continue no comando do órgão, a imagem do Ministério Público perante à sociedade pode parar na lama”, disse Brunetto.

O representante da Ong, disse ainda que o prudente seria que o próprio Paulo Prado pedisse afastamento do cargo, assim como fez o promotor de justiça, Marcos Reginold Fernandes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que se afastou do cargo após ser apontado pela Polícia Federal, durante as investigações da operação “Ararath”, como “protetor” do ex-secretário do Estado, Éder Moraes.

“O Paulo Prado deveria pedir o seu afastamento e evitar que sua imagem seja “manchada”. Afastado do cargo ele poderia buscar meios de se defender e comprovar o seu não envolvimento com esse esquema financeiro que está sendo objeto de investigação da Polícia Federal”, declarou Gilmar.

Os nomes do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado e de vários promotores e procuradores de Justiça teriam sido encontrados em uma suposta lista apreendida durante as investigações da Polícia Federal na residência do ex-secretário de Estado, Éder Moraes.

Prado saiu em defesa do Ministério Público e rechaçou qualquer tentativa de intimidação, esclarecendo que a lista apresentada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal refere-se a pagamentos de cartas de créditos de origem lícita, pagas a quem possuía direitos trabalhistas. Conforme o procurador-geral, as negociações foram feitas com deságios de mais de 25% e o pagamento parcelado em 12 vezes, sem correção monetária.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760