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Política Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2015, 17:06 - A | A

Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2015, 17h:06 - A | A

“Se eu estivesse na Secopa desde o início, o VLT estava transitando em Cuiabá, era preciso alguém de saco roxo” afirma Eder Moraes

Indiretamente se intitulando o “salvador da pátria”, Eder relatou que assumiu a Secopa após nenhuma obra sair do papel.

por Rojane Marta/VG Notícias

Em meio às críticas quanto à demora na conclusão das obras do Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT), o ex-secretário de Estado, nas gestões de Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB), Eder Moraes, afirmou em entrevista concedida à rádio CBN Cuiabá, que se estivesse no comando da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo 2014 (Secopa/MT), desde o início, o novo modal já estaria circulando em Cuiabá e Várzea Grande.

Indiretamente se intitulando o “salvador da pátria”, Eder relatou que assumiu a Secopa após nenhuma obra sair do papel. “Não conseguiam tirar uma obra do papel, nem meio fio eles conseguiam fazer na rua, a Arena Pantanal vinha capengando aos trancos e barrancos e lá vem o Eder, para resolver” disse ao enfatizar que somente as buchas de governo eram jogadas para ele.

De acordo com ele, faltou celeridade no comando da pasta e alguém com voz, e destacou que as obras somente tiveram andamento em sua gestão. “Assumi a Secopa e em menos de um ano coloquei todas as obras da Copa na rua, se elas não estão a contento hoje, eu posso garantir, se o Eder Moraes estivesse na Secopa desde o início o VLT estava transitando em Cuiabá. Era possível sim, mas precisava de determinação, precisava de saco roxo, precisava da porrada na mesa, precisava cancelar contrato e ter moral para cancelar contrato com empreiteira e colocar outra empresa no lugar imediatamente, várias coisas foram deixadas dentro da velocidade do setor público” declarou.

Ele ainda declarou que as obras estavam tão aceleradas, que o ex-governador Silval Barbosa teve que pedir para diminuir o passo, para não ficarem conclusas bem antes da Copa. “Tanto que eu acelerei que o próprio governador me pediu depois que eu reduzisse a carga dentro da Arena Pantanal, pois, se não ia ficar ali enchendo de bosta de pombo um ano praticamente, e aí virou o que virou” destacou.

Moraes, afirmou ainda, ser o único secretário, em nível nacional, que conseguiu duplicar a arrecadação de um Estado. Conforme ele, a arrecadação de Mato Grosso, enquanto esteve à frente da Secretaria de Fazenda (Sefaz/MT) duplicou.

“O que tinha de 300 anos de história de Mato Grosso, em dois anos eu dobrei essa arrecadação, com celeridade e combatendo a sonegação” se gabou.

Segundo o ex-secretário, sua saída da Sefaz/MT foi porque ele queria mudar o regime tributário e isso iria mexer no bolso de muita gente, e por estar em período eleitoral, Silval Barbosa preferiu colocá-lo em outra Secretaria – quando assumiu a Casa Civil.

Na Casa Civil, afirmou que conseguiu resolver todos os problemas, com gerenciamento, “eu coordenava os demais secretários, havia uma coordenação, uma hierarquia de decisões” citou.

Ararath - Eder Moraes é um dos investigados da Operação Ararath – que apura esquema de lavagem de dinheiro – estima-se que foi movimentado mais de R$ 500 milhões – dinheiro que serviu para financiar interesses políticos no Estado, por meio de empréstimos fraudulentos.

Eder é apontado nas investigações como pilar do esquema, era ele quem fazia as interlocuções com o empresário Júnior Mendonça e políticos do Estado.

Ele foi preso em 20 de maio de 2014, pela Polícia Federal, e encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde permaneceu detido por mais de 80 dias.

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