O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), encaminhou à Câmara de Vereadores o projeto de lei 02/2013 que cria o gabinete do vice-prefeito na estrutura da Prefeitura municipal. Amanhã (30.01) haverá uma sessão extraordinária para votar algumas matérias pendentes, incluindo o referido projeto de lei.
De acordo com o projeto de lei, o novo gabinete terá um orçamento mensal R$ 36,750 mil. Ao todo, o gabinete do vice-prefeito irá lotar quatro servidores, sendo dois assessores de gestão remunerados em R$ 6.500 cada, um coordenador com salário de R$ 3.500 e um assessor técnico I, remunerado em R$ 2 mil.
Ainda, segundo o projeto de lei, o gabinete do vice-prefeito terá dotação orçamentária própria. Com isso, o vice-prefeito, Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR), passa a ter mais autonomia na gestão de Walace Guimarães.
No entanto, o gabinete do vice-prefeito não irá onerar a folha de pagamento, pois, o orçamento para bancar a pasta será retirado da Secretaria de Governo.
Pauta da sessão extraordinária – Na sessão de amanhã (30) estão previstos a apreciação de 12 projetos, entre eles, a do legislativo sobre alteração do anexo I, II e II da Lei 3.722 que dispõe sobre a estrutura administrativa dos gabinetes dos vereadores, e a votação da formação das comissões provisórias da Câmara (Constituição e Justiça, Redação, Finanças e Orçamento). Já os projetos de lei apresentados pelo executivo constam: a criação do gabinete do vice-prefeito, alteração da LDO (Lei Diretrizes Orçamentárias), alteração do PPA (Plano Plurianual para o quadriênio 2010/2013), entre outros.
Oposição – O “Bloco de Parlamentares Independentes”, formado pelos vereadores: Wanderley Cerqueira, Gidenor Anselmo – popular Gordo Goiano (PTB), Hilton Gusmão (PV), Pery Taborelli – popular Coronel Taborelli (PV), Claido Celestino – popular Ferrinho (PRB), Sumaia Leite (PRB), João Madureira (PSC) e Fábio Saad (PTC), já sinalizaram que irão votar favorável ao projeto que cria o gabinete do vice-prefeito, por entender que está dentro da legalidade e pelo fato de que o orçamento irá sair da Secretaria de Governo não irá onerar a folha de pagamento.
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