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Política Terça-feira, 09 de Outubro de 2012, 14:56 - A | A

Terça-feira, 09 de Outubro de 2012, 14h:56 - A | A

Presidente do TRE/MT nega fraude em apuração dos votos em Cuiabá, e afirma que abriu sindicância para averiguar responsável por erro

por João Ribeiro/VG Notícias

 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), Rui Ramos, negou em coletiva a imprensa nessa terça-feira (09.10), que houve fraude na apuração dos votos em Cuiabá.

De acordo com o presidente, o motivo pela não contagem dos votos do candidato a Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT) - o que acabou por atrasar o resultado final das eleições -, foi por conta de uma “chave” na urna eletrônica que tinha que ser mudada para que o candidato a vice de Lúdio, Francisco Faiad (PMDB), passasse de indeferido, para deferido. Faiad tinha sido indeferido pela juíza da 1º Zona Eleitoral, Gleide Bispo dos Santos, mas antes da votação, esse indeferimento foi revertido pelo TRE, que entendeu a legalidade do pedido de candidatura pelo peemedebista.

Rui Ramos classificou como absurdo e destorcido os boatos sobre fraude na totalização dos votos. “Mesmo com esse equívoco que aconteceu não houve qualquer prejuízo as eleições. Foi absurda e distorcida as informações que foram vinculadas na mídia, chegando até me impressionar. O que houve foi um equivoco na hora de trocar a chave na urna eletrônica para deferido, com isso o candidato ficou como indeferido, não contabilizando os votos. A urna é programada para contar os votos dos candidatos que estiverem como indeferidos, como votos nulos”, explicou.

Sobre os questionamentos acerca da confiança nas urnas eletrônicas, Rui Ramos, destacou que esse sistema eletrônico de votação existe no Estado desde 1996 e nunca houve um dado concreto sobre a desconfiança desse sistema. Ele ainda criticou os partidos dizendo que se fossem bem organizados, com o tamanho da cidade, poderiam saber o resultado até antes da contagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disse que os advogados dos candidatos sabem das situações jurídicas  dos seus clientes.

“Um boletim de urna é expedido no instante que é encerrado o processo eleitoral, na seção é permitida um fiscal por partido, que acompanha a retirada desse boletim. Esses fiscais ainda assinam o resultado, sendo que ninguém altera isso. Se o partido tem pessoas cuidando, sendo um partido organizado, dá para saber o resultado antes do TSE contabilizar os votos”, disse.

De acordo com Rui Ramos só o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderia fazer a troca da “chave” na urna eletrônica, mas não poderia retransmitir os votos já apurados, tendo que recomeçar a contagem seção por seção novamente.

“Entrei em contato com o departamento de informática do TSE e com a Ministra, Carmem Lúcia, para poder salvar os dados já apurados, com isso iríamos atualizar nosso sistema, para depois eles (TSE) retransmitirem de lá, e não ter que contar os votos do zero novamente, mas a Ministra disse que não tinha essa viabilidade técnica e finalizou que tínhamos que fazer essa recontagem dos votos, começando do zero”, explicou.

Segundo o presidente do TRE, após a recontagem dos votos, todos os advogados dos candidatos acompanharam de perto essa nova apuração, não sendo omitida a ninguém a informação. Ao finalizar, ele destacou que mesmo com esse problema a apuração dos votos em Cuiabá foi a mais rápida do Estado e que foi aberta uma sindicância para saber de quem foi o erro de não ter ajustado a urna eletrônica certa.

“O TRE entende que tinha que ser trocada essa chave, foi instalado uma sindicância para apurar o que houve para não ter mudado essa chave na urna  eletrônica e de  quem foi o erro”, finalizou.

 

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