A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, iniciou nesta sexta-feira (15.09) a ouvir o depoimento das testemunhas arroladas na ação penal relacionado a Operação Seven, que apura um suposta esquema de fraude no governo do Estado na gestão de Silval Barbosa (PMDB) que teria provocado um prejuízo de R$ 7 milhões ao erário público.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE) ocorreu a compra em duplicidade de um terreno localizado na região do Lago do Manso que era de propriedade do médico, Filinto Corrêa da Costa, e foi adquirida pelo governo do Estado.
Além de Silval é do médico Filinto Corrêa, são réus no processo os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil), Arnaldo Alves de Souza Neto (Planejamento), Wilson Gambogi Pinheiro Taques (ex-adjunto da Sema), José de Jesus Nunes Cordeiro (ex-adjunto da SAD), Francisval Akerley da Costa e Cláudio Takayuki Schida (ambos servidores da Sema), o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, e o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima.
O ex-governador Silval Barbosa está na audiência acompanhando os depoimentos.
O primeiro a depor é o ex-secretário de secretário de Meio Ambiente do Estado, José Lacerda. O ex-gestor disse a área foi adquiria pelo Estado após um parecer técnico autorizar a compra da área de mais de 10 mil hectares, onde foi criado um parque.
Segundo ele, nos últimos anos o governo do Estado criou vários parques, mas nenhum dos proprietários das áreas foi indenizado. Ele contou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) chegou a recomendar que a Sema realizasse levantamentos sobre todas as áreas que estavam dentro dos parques.
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