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Política Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 22:47 - A | A

Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 22h:47 - A | A

Repatriação de Recursos

Governo Federal vai liberar R$ 108 milhões para MT

Edina Araújo/VG Notícias

Planalto

Pedro Taques e Michel Temer

Governador de MT, Pedro Taques (esquerda) e o presidente Michel Temer

A União deve liberar, neste sábado (10.12), repasse suplementar que pode chegar a R$ 108 milhões para Mato Grosso. O valor que será liberado pelo governo Federal é oriundo da repatriação de recursos mantidos no exterior. O acordo firmado nesta quarta (07.12) foi baseado na proposta apresentada pelo governo de Mato Grosso.

Os governadores de 26 Estados e do Distrito Federal assinaram nesta quarta-feira (07) uma carta com medidas propostas pelo governo Federal para a retomada do crescimento e reequilíbrio das contas públicas.

Pela lei da repatriação, os recursos poderiam ser trazidos para o Brasil com pagamento de 15% do Imposto de Renda e outros 15% de multa do total repatriado. Com isso, os Estados só teriam direito a 21,5% do total.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF), liminarmente, atendeu ao pedido de Mato Grosso que mostrou que tem direito de receber outros 21,5% do total de multas arrecadadas no programa de repatriação, como prevê a Constituição Federal. A legislação determina a intangibilidade das transferências, os critérios de transferências e também a Lei Complementar nº 62/90, em seu art. 1º, parágrafo único, que determina a inclusão na base de cálculo do Fundo de Participação dos Estados dos adicionais, multas e juros moratórios incidentes sobre o Imposto de Renda.

Para acabar com o impasse jurídico, a União e os governadores firmaram um pacto e culminou com a assinatura de uma carta. Dividida em quatro partes, a carta trata do controle das despesas públicas, anuncia medidas para reequilíbrio das previdências estaduais, comprometimento de apoio às medidas de reequilíbrio financeiro que dependem do aval do Congresso Nacional e, a última, é uma garantia para União que os Estados e o Distrito Federal vão trabalhar pela celeridade das propostas.

No primeiro eixo da carta, todos os governadores se comprometem em instituir um Novo Regime Fiscal Estadual, composto por medidas enviadas por todos os governadores às suas Assembleias Legislativas, a fim de estabelecer limites de despesas pelo prazo de 10 anos, visando o equilíbrio fiscal, tendo como parâmetro os entendimentos entre Fórum dos Governadores e o governo Federal.

O texto destaca a necessidade de negociação com os Poderes estaduais para inclusão no Novo Regime Fiscal, de forma individualizada, dos Poderes Judiciário e Legislativo, dos Tribunais de Contas, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Na previdência, os governadores se comprometeram a enviar projeto de lei às Assembleias Legislativas prevendo, entre outras medidas, aumento da contribuição previdenciária dos servidores, visando atingir as alíquotas adequadas até 2019, sem prazo de vigência predefinido, extensivas aos inativos e pensionistas.

Os governadores se comprometeram em prestar apoio à aprovação de proposições legislativas de controle dos gastos públicos e de equilíbrio previdenciário no âmbito da União. Por último, os governadores reconhecem que a União só concederá novos avais se os Estados realizaram as reformas cobradas pelo governo Federal. (Com informação da Gcom)

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