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Política Segunda-feira, 04 de Abril de 2016, 10:23 - A | A

Segunda-feira, 04 de Abril de 2016, 10h:23 - A | A

Operação Xepa

Executivo da Odebrecht que estava foragido é preso e chega ao Paraná

Luiz Eduardo da Rocha Soares chegou à carceragem da PF no sábado (2).

G1

O executivo da Odebrecht Luiz Eduardo da Rocha Soares, que foi alvo da 26ª fase da Lava Jato, e que estava foragido no exterior, já está na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde sábado (02.04). Soares estaria nos Estados Unidos, segundo a PF, e foi preso assim que chegou ao Brasil, no dia 30 de março. A PF não informou a cidade onde o investigado foi preso.

A 26ª fase foi batizada de Xepa e deflagrada após a identificação de indícios de que a Odebrecht possuía um departamento responsável por fazer pagamentos de vantagens indevidas a servidores públicos em razão de contratos firmados pela empresa.

A missão desse departamento, chamado de "Setor de Operações Estruturadas", era viabilizar, mediante pagamentos paralelos, atividades ilícitas realizadas em favor da empresa, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

O setor tinha um sistema informatizado próprio utilizado para armazenar os dados referentes ao processamento de pagamentos ilícitos e para permitir a comunicação reservada entre os executivos e funcionários envolvidos nas tarefas ilícitas, ainda de acordo com o MPF.

Sobre o assunto, a Odebrecht diz que "a empresa tem prestado todo o auxílio nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários”.

Um outro sistema - no qual os envolvidos usavam codinomes - permitia a comunicação secreta entre executivos, funcionários da Odebrecht e os doleiros responsáveis por movimentar os recursos espúrios.

As apurações apontam ainda que ao menos 14 executivos de outros setores da Odebrecht, que demandavam os “pagamentos paralelos”, encaminhavam aos funcionários as solicitações de pagamentos ilícitos, de forma a centralizar nessa estrutura a contabilidade paralela e a entrega dos valores espúrios.

A estimativa é de, ao menos, R$ 66 milhões em propina distribuída entre 25 a 30 pessoas. Este valor, segundo a PF, estava disponível em apenas uma das contas identificada como pertencente à contabilidade paralela da empresa.

No dia 28 de fevereiro, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da 26ª etapa e da 23ª decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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