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Política Sábado, 12 de Março de 2016, 08:57 - A | A

Sábado, 12 de Março de 2016, 08h:57 - A | A

"Exagerado", diz Cunha sobre a prisão preventiva de Lula

Instituto Lula afirmo que pedido de prisão é uma "prova da parcialidade" do promotor do caso

Notícias ao Minuto

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (11) que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "exagerado. Entretanto, segundo o G1, ele ponderou que não leu o teor da denúncia do Ministério Público de São Paulo.

A prisão preventiva de Lula e de mais seis pessoas, foi decretada pelo MP-SP, na denúncia em que acusa o ex-presidente de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. A defesa de Lula nega que ele seja proprietário do imóvel.

A juíza Maria Priscila Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, decidirá se acata ou não a denúncia e se decreta a prisão de Lula ou não , tornando réus outros 16 acusados pelo MP na ação. A juíza não tem prazo para tomar essa decisão. "Eu acho o seguinte: tudo aquilo que é exagerado, nunca é bom. Tudo tem o seu ritmo, o seu caminho e dentro sempre se deve respeitar a legalidade. Mas ressalto, eu não li, não tenho base para poder comentar, mas aparentemente me pareceu exagerado", disse Cunha.

O Instituto Lula afirmou, em nota, que o pedido de prisão é uma "prova da parcialidade" do promotor do caso. Antes havia dito que a denúncia não tem base na realidade.

Segundo os promotores, Lula precisa ser preso preventivamente porque, solto, é uma ameaça à ordem pública, podendo destruir provas, entre outras ações. Eles afirmaram que o ex-presidente tentou utilizar sua influência para frear as investigações e inflamar a população contra as investigações do MP e as decisões da Justiça.

Eles dizem ainda, que Lula e seus apoiadores fazem "manobras violentas, com defesa pública e apoio até mesmo da Presidente da República, medidas que somente tem por objetivo blindar o denunciado, erigindo-o a patamar de cidadão 'acima da lei', algo inaceitável no Estado Democrático de Direito brasileiro, pois é inadmissível permitir-se o tumulto do estado normal de trâmite das investigações e do vindouro processo crime".

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