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Política Terça-feira, 16 de Agosto de 2016, 17:23 - A | A

Terça-feira, 16 de Agosto de 2016, 17h:23 - A | A

SODOMA

“Evandro foi mais uma vítima desta quadrilha” diz defesa de ex-secretário de VG

Rojane Marta & Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

 

A defesa do ex-secretário de Várzea Grande, empresário Evandro Gustavo Pontes, representada pelo advogado João Victor Gomes de Siqueira, em entrevista ao VG Notícias declarou que seu cliente foi vítima de uma quadrilha que estava instalada no Estado para saquear o cofre público.

Evandro, proprietário da Intergraf, é apontado como um dos integrantes de uma organização criminosa, chefiada, conforme o Ministério Público do Estado (MPE/MT) pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo o MPE, Evandro é suspeito de emitir cheque no valor de R$ 283 mil para pagar imóvel na avenida Beira Rio, em Cuiabá, adquirido por meio de dinheiro de propina.

Em depoimento nesta terça-feira (16.08) o arquiteto José Costa Marques, um dos proprietários “laranjas” da área, confirmou que emprestou o nome para o ex-secretário César Zilio e citou que existem cheques das empresa de Evandro Gustavo, porém, negou qualquer relação com o empresário na aquisição do imóvel.

De acordo com o advogado de Evandro, César Zilio cobrava propina de todos os fornecedores do Governo, mesmo aqueles que participavam de uma licitação lícita, como, segundo ele, era o caso de seu cliente.

“Nos autos deixamos bem claro que o senhor Evandro foi mais uma vítima dessa quadrilha que estava instalada no governo de Mato Grosso. Não só ele, como outros também foram vítimas dessa extorsão dessa quadrilha, que somente recebia, mesmo que participasse de uma licitação licita, se pagasse uma propina para o senhor César Zilio” declarou.

O advogado cita ainda, que Zilio exigia algo em torno de 10% de propina, em cima do valor do contrato, e que os pagamentos ficavam condicionados à propina.

“A posição é bem clara, Evandro era vítima dessa extorsão. Queremos que a Justiça estenda para ele o caso da Tractor Parts, para as demais vítimas da corrupção, que passou de réu, para vítima. Não tinha opção, era praxe do Estado cobrar propina, ou pagava, ou não recebia. Zilio comandava, após sua saída passou a ser o senhor Pedro Elias” finalizou.

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