14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Política Domingo, 16 de Fevereiro de 2014, 11:16 - A | A

Domingo, 16 de Fevereiro de 2014, 11h:16 - A | A

Dilma não terá PMDB em metade dos Estados

Entre as unidades federativas com discórdia entre os dois partidos, destaque para Bahia, Pernambuco e Acre.

Brasil 247

Questões locais que afastaram PT e PMDB em 2010 devem se estender a mais da metade dos estados nas eleições deste ano, conforme levantamento feito pelo jornal O Globo. Entre as unidades federativas com discórdia entre os dois partidos, destaque para Bahia, Pernambuco e Acre.

Na Bahia, onde o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff tiveram maior votação, o governador Jaques Wagner, do PT, tem como maior opositor o PMDB do ex-ministro e ex-aliado Geddel Vieira Lima. Peemedebista rompeu com Wagner em 2009 e se candidatou em 2010, eleição que teve reeleição de Wagner com vitória fácil. Geddel será candidato neste ano novamente.

E entre os recém-brigados, destaque para o Rio de Janeiro. Após sete anos da aliança PT-PMDB no governo do peemedebista Sérgio Cabral, foram os petistas que optaram pelo rompimento. Partido decidiu não apoiar o atual vice-governador Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB e de Cabral, e lançou pré-candidatura do senador Lindbegh Farias.

De acordo com matéria de O Globo, o PMDB "trabalha" para que prefeitos e deputados do partido não subam ao palanque de Dilma. Ainda segundo o jornal, guerra PT x PMDB deve acontecer em estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Piauí.

São Paulo também terá candidaturas dos dois partidos, mas lá eles acabarão se ajudando, pois o alvo é comum: o governador tucano Geraldo Alckmin, que tentará se reeleger. O PMDB lançou Paulo Skaf e o PT vai com o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Há risco de racha também no Maranhão, onde os Sarney querem que os petistas apoiem seu candidato à sucessão da governadora Roseana Sarney, mas o PT está resistente. Maioria dos petistas defendem aliança Flávio Dino, do PC do B e inimigo dos Sarney. Para evitar ir às vias de fato com o PMDB, PT pode lançar candidato próprio.

Ainda conforme mapa de O Globo, "em alguns dos estados mais populosos, a aliança encontra mais um percalço: as divisões internas do próprio PMDB". Em Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e até no Tocantins grupos diferentes da sigla estão divididos entre três possibilidades: lançarem candidatos próprios; apoiarem candidatos que farão palanques de oposição a Dilma; ou apoiar palanques de sustentação à presidente.

Situação da Bahia em 2010 serve como estímulo para rachar relação entre PT e PMDB. Nas tratativas pré-eleitorais, ficou acertado que Dilma e Lula não fariam campanha para Jaques Wagner nem para Geddel. Mas no meio do caminho, diante da clara vantagem do petista, o então presidente Lula e a então candidata Dilma mergulharam de cabeça na reeleição do correligionário e deixaram Geddel a ver navios.

Traumatizado, Geddel diz, quando questionado, que 'promessa de palanque duplo nunca mais'. E ele completa: 'Dilma será a única candidata que não terá palanque do PMDB na Bahia'.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760