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Política Segunda-feira, 30 de Março de 2020, 15:10 - A | A

Segunda-feira, 30 de Março de 2020, 15h:10 - A | A

Não pode parar

Botelho defende flexibilidade em medidas: "ninguém sabe o tempo que a pandemia vai levar"

Gislaine Morais/VG Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM) afirmou na manhã desta segunda-feira (30.03) que sugeriu ao governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) que se reúna novamente com os prefeitos do Estado, para que daqui para frente possam tomar as decisões em conjunto em relação aos decretos anunciados pelos Poderes Executivos.

“Ele tem que chamar os prefeitos, Emanuel Pinheiro (MDB) de Cuiabá, Lucimar Campos (DEM) de Várzea Grande, assim como o representante da AMM, Neurilan Fraga, esse para servir como uma referência para outros municípios, para que as decisões sejam tomadas em conjunto e não precise andar um para cada lado”, declarou o deputado.

De acordo com Botelho, o decreto 425 de Mauro, foi feito para servir de base de referência para todo o Estado, mas é evidente que cada município vai se adaptar de acordo com a sua necessidade.

O democrata deu um exemplo de municípios que estão há mais de 1000 km da Capital, e que não têm nenhum infectado, para ele, essas cidades não têm a necessidade de fazer esse fechamento geral.

O decreto anunciado no último dia 26 de março pelo governador do Estado determinou a reabertura de Shopping e comércios com algumas ressalvas, e para Botelho o Governo tem prorrogativas, no entanto não pode tirar a do prefeito. “O prefeito tem autonomia sobre o município, e isso é inegável”.

Botelho defende que algumas coisas possam voltar à normalidade, no entanto deixou claro que Shoppings e escolas não devem voltar a funcionar. Quanto ao transporte coletivo, ele acredita que tenha que rodar apenas com passageiros sentados.

“O que não podemos é fazer um trancamento total, 100% parado, isso não dá, pois ninguém sabe o tempo que a pandemia vai levar. O ministro [Saúde] Mandetta disse que o período crítico será em outubro, e não podemos parar por todo esse tempo”, pontuou.

O democrata lembrou que a Casa de Leis criou duas comissões, a Comissão de Saúde e a Comissão do Observatório Social que estão trabalhando ativamente nos trabalhos e estudos em relação à propagação e disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

“Nós precisamos trabalhar nas duas pontas, no combate ao vírus e na proliferação dele com o isolamento, e também com o social, acompanhar como está à vida dessas pessoas que estão isoladas. Se estão tendo o que comer ou não, se o Governo pode ajudar com sacolões, assistência ou criação do novo bolsa família”, declarou.

O deputado ainda citou o decreto de calamidade pública aprovado por unanimidade pelos parlamentares na última sexta (27), que segundo ele foi necessário para dar mobilidade para o Governo do Estado de Mato Grosso e os municípios. “Então, era importante essa aprovação, e foi aprovado sem maiores problemas”.

Ele disse que o Governo não apresentou o valor que irá ultrapassar, pois isso dependerá da queda da arrecadação que vai ser avaliado durante os meses. Provavelmente o mês de abril deve ser o mês mais crítico, e o Governo já vai ter sérios problemas com a caixa.

“Mauro já está calculando, e ele já sabe que vai ser de 10 a 30% esse mês de abril. E com essa situação, ele pode inclusive extrapolar todas as metas fiscais, e não terá necessidade de ser respeitada nesse momento de calamidade”.

 

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