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Polícia Sábado, 29 de Novembro de 2014, 07:30 - A | A

Sábado, 29 de Novembro de 2014, 07h:30 - A | A

Investigação

Vereador Madureira já havia alertado sobre possível máfia das blitze em Várzea Grande

Na época, ao fazer uso da tribuna da Casa de Leis, o vereador acusou o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e o comandante da Guarda Municipal, Louriney Santos, de promover “caça-níqueis” na apreensão de motos e veículos no município.

por Rojane Marta/VG Notícias

Em abril deste ano, o vereador por Várzea Grande, João Madureira (PSC), já havia alertado sobre uma possível máfia das blitze instalada no município. O assunto é alvo de denúncia que está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado, que por meio de procedimento preparatório, instaurado na quinta-feira (27.11), apura as supostas irregularidades.

Na época, ao fazer uso da tribuna da Casa de Leis, o vereador acusou o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e o comandante da Guarda Municipal, Louriney Santos, de promover “caça-níqueis” na apreensão de motos e veículos no município. Clique aqui e confira matéria relacionada.

“Essas apreensões realizadas pela guarda municipal são ilegais. Eles estão fazendo caça-níqueis com essas apreensões. Eles estão participando de uma máfia com objetivo somente de ganhar dinheiro para seu comandante e para o prefeito”, acusou o vereador.

Ainda, o vereador criticou o alto valor cobradopara retirar a moto do pátio onde são levadas após a apreensão. “Eles chegam a prender 20 motos em uma só operação. Cada moto para você tirar do pátio que a guarda municipal montou improvisado, custa em torno de R$ 130,00, o que representa para eles em torno de R$ 2,6 mil em uma única noite. Isso é roubar o povo. O prefeito e o chefe da guarda estão roubando a população”, disse Madureira.

Entenda – OMinistério Público Estadual (MPE) investiga suposto esquema de apreensão irregular de motos em Várzea Grande pela Guarda Municipal. A denúncia foi protocolada no órgão por pessoa anônima e cita um possível envolvimento do prefeito Walace Guimarãese do vereador epresidente eleito na Casa de Leis, Jânio Calistro (PMDB).

De acordo com a denúncia investigada pelo MP, os guardas apreendem somente motocicletas no munícipio e as enviam para um pátio, de propriedade de Jânio Calistro, e é cobrado R$ 140 para a retirada da moto.

A denúncia cita ainda que com o aluguel do pátio e pelo serviço de guincho das motos – que também é de propriedade do vereador, o parlamentar chega a receber em torno de R$ 3 milhões ao mês da Prefeitura.

Segundo consta na denúncia, Walace também estaria participando do esquema. “Walace está construindo uma fazenda com o dinheiro público” cita trecho do procedimento.

Versão – Em depoimento prestado ao MPE/MT, o vereador Jânio Calistro negou todas as acusações contra ele. Apesar das alegações do vereador, o MPE/MT instaurou o procedimento para investigar os fatos relatados na denúncia.

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