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Polícia Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 11:26 - A | A

Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 11h:26 - A | A

Crime em Peixoto

MPE pede quebra de sigilo telefônico de acusado de dar suporte a duplo homicídio

Depoimentos e evidências preliminares sugerem a participação ativa de Eder no crime

Rojane Marta/ VGN

O Ministério Público de Mato Grosso solicitou nesta quarta (24.04) a conversão da prisão em flagrante de Eder Gonçalves Rodrigues em prisão preventiva, juntamente com a quebra do sigilo de dados do seu celular. Ele é acusado de dar suporte no duplo homicídio qualificado ocorrido em Peixoto de Azevedo, a 672 km de Cuiabá, no último domingo (21.04). As vítimas, Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, foram mortos a tiros em uma residência na rua Oscar Travassos, no bairro Alvorada. Além disso, o padre da cidade foi ferido durante o ataque, mas está fora de perigo.

Eder Gonçalves Rodrigues é irmão de Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês Gemilaki e padrasto de Bruno Gemilaki Dal Poz, também suspeitos no duplo homicídio. Mãe e filho foram presos em uma propriedade da família, na BR-060, a 180 km de Peixoto de Azevedo, enquanto Eder e seu irmão Márcio foram capturados em uma residência em Alta Floresta.

As investigações indicaram que Rodrigues, junto com outros suspeitos, fugiu para Alta Floresta após o crime. Câmeras de segurança capturaram imagens de suspeitos em uma caminhonete branca em um posto de gasolina em Matupá, reforçando a hipótese de fuga.

O Ministério Público fundamenta seu pedido de prisão preventiva no risco à ordem pública e na necessidade de assegurar a aplicação da lei penal. A quebra do sigilo de dados do celular de Eder Gonçalves Rodrigues, um Xiaomi Redmi de cor azul, foi solicitada para análise e possível encaminhamento para perícia técnica, com o intuito de colher mais provas ou mesmo comprovar a inocência do suspeito.

O pedido de conversão da prisão em preventiva ressalta o risco de fuga e a gravidade dos crimes. O Ministério Público também solicitou a autorização para compartilhar provas com a Delegacia de Polícia de Peixoto de Azevedo.

Depoimentos e evidências preliminares sugerem a participação ativa de Eder Gonçalves Rodrigues no crime, contrariando sua defesa de que teria sido coagido. Imagens de câmeras de segurança mostram sua entrada livremente na residência das vítimas, sem indícios de coerção ou ameaça.

Com base nisso, o Ministério Público apresentou o pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva, buscando garantir a continuidade das investigações e a segurança da ordem pública.

Leia mais: Pecuarista acusada de duplo homicídio passará por audiência de custódia nesta quarta (24)

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