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Opinião Quarta-feira, 11 de Março de 2015, 16:30 - A | A

Quarta-feira, 11 de Março de 2015, 16h:30 - A | A

Lamartine: Um apaixonado por Várzea Grande

O jornalista Wilson Pires escreve neste artigo sobre Lamartine Pompeo de Campos.

por Wilson Pires*

Um Várzea-grandense convicto. Dessa forma se define o cidadão Lamartine Pompeo de Campos, nascido em 12 de março de 1912.

Filho de família tradicional da região, seu pai Ciríaco Pompeo Paes de Campos, era neto de Bandeirantes, onde nasceu em Nossa Senhora do Livramento, onde foi intendente. Tinha o apelido de Nhô Ciríaco e era casado com dona Edwirges Correia de Almeida, tendo se transferido para Várzea Grande em 1910. Foi médico prático homeopata, sempre socorrendo o seu semelhante. Não havia médico em Várzea Grande, na época.

Lamartine Pompeo de Campos, após concluir o primário em Várzea Grande, deslocou-se para a capital do Estado, Cuiabá, para dar seqüência aos estudos no Colégio Estadual Liceu Cuiabano. Isso foi em 1927. “Nunca acreditei no estudo, pois tinha certeza de que venceria com minha inteligência”. Em seguida, os pais o mandaram para São Paulo. “Lá estudei no Liceu Sagrado coração de Jesus. Fiz o primeiro ano ginasial”. São Paulo, para o “seo” Lamartine, nem pensar. “Não gostei de São Paulo nem por brincadeira”, dizia em tom jocoso.

Após essa conclusão, decidiu, juntamente com os pais, deslocar-se para o interior paulista, mais propriamente para a cidade de Lorena. “Foi lá, em 1930, que tirei a minha carteira de reservista”. Ao final de 30, com a revolução e o conseqüente fechamento dos estabelecimentos de ensino, “seo” Lamartine retornou para a sua cidade natal: Várzea Grande. Dessa forma, tentou mais dois anos de estudo no Liceu Cuiabano. Tudo em vão. Sua vocação estava na atividade de comerciante.

PRIMEIRO EMPREGO

Sendo assim, deixou os estudos e foi trabalhar. O primeiro emprego, recordava, foi nas Casas Pernambucanas. Em 1933, montou seu primeiro estabelecimento comercial, o Armazém Ipiranga, em Cuiabá. Um comércio de secos e molhados. “Tive apoio do meu irmão mais velho, o Benedito Pompeo de Campos”.

Após certo período, deixou o comércio e foi administrar a Fazenda Bahia dos Pássaros, em 1938. “Permaneci na fazenda até dezembro de 1945”. De lá, guardava boas recordações. “Foi onde aprendi a laçar e pear o gado” lembrava.

Casado com dona Antonia Augusta de Campos, “seo” Lamartine teve quatro filhos: José Pompeo de Campos, Antonio Pompeo de Campos, Nilza Pompeo de Campos e Neuza Pompeo de Campos.

*Wilson Pires é jornalista.

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Camila Novais Pereira 12/03/2015

esse povo tudo é parente de dona antonia do cartório?

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1 comentários

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