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Nacional Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012, 13:11 - A | A

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012, 13h:11 - A | A

Bruno está 'decepcionado' com Macarrão, diz advogado

Lúcio Adolfo e mais dois defensores visitaram o goleiro na penitenciária

G1.com

O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, disse que o atleta ficou "decepcionado" ao saber das declarações do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, durante o júri pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. O defensor, junto com Francisco Simim e Tiago Lenoir, foi à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para contar a Bruno sobre o interrogatório de Macarrão, que foi dado na sala do júri até as 4h desta quinta-feira (22).

"Reagiu com tristeza, mas entendeu que Macarrão está pressionado", disse o advogado. E completou que "Ficou chateado, decepcionado, pela amizade que existia entre os dois". Adolfo disse, porém, que Bruno "não chorou".

vOs três chegaram às 11h30 desta quinta-feira (22) à carceragem da penitenciária Nelson Hungria para conversar com o goleiro. Macarrão relatou à juíza no terceiro dia do júri que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta.

Terceiro dia

A terceira sessão do júri do caso Eliza Samudio, que durou da manhã de quarta-feira até a madrugada desta quinta-feira (22) no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, foi marcada pelo interrogatório do réu Macarrão, que disse ter levado Eliza de carro até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio de cor escura. "Ele ia levar ela para morrer", afirmou Macarrão sobre a ordem recebida.

Ele disse ainda que alertou Bruno sobre o que poderia acontecer, mas que o goleiro pediu para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.

Na manhã de quarta-feira (21), o réu Bruno teve o julgamento desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, por decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, atendendo pedido de sua defesa. Lúcio Adolfo, novo advogado de Bruno após a saída do defensor Francisco Simim, alegou não conhecer o processo.

O júri também encerrou a fase dos depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa. Duas pessoas foram ouvidas na quarta: Sônia Fátima de Moura, mãe de Eliza, e Marcos Vinícius Borges, amigo de infância de Macarrão. A pedido da advogada da ex-namorada de Bruno, Fernanda Castro, também foram exibidos depoimentos em vídeo de José Roberto, caseiro do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), e de Gilda Maria Alvez, mulher dele.

O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro exibiu ainda, durante cerca de uma hora e 40 minutos, reportagens de diversos veículos de comunicação sobre o caso. Os jurados acompanharam atentos, mas demonstraram sinais de cansaço devido ao longo tempo de júri.

O julgamento, que teve início com cinco réus, segue com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Ela é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho que a vítima teve com o goleiro.

A Promotoria acusa o jogador, que era titular do Flamengo, de ter arquitetado a morte da ex-amante, em crime ocorrido em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.

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