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Internacional Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015, 09:12 - A | A

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015, 09h:12 - A | A

Papua Nova Guiné

Mulher morre após ser torturada com espetos em chamas

Ataques desse tipo aumentaram exponencialmente no país nos últimos anos

R7.com

Um grupo de moradores torturou três mulheres em uma região remota de Papua Nova Guiné acusadas de participar de um ritual de magia negra e provocar a morte de uma pessoa, que morreu na semana passada de causas naturais, informou nesta quarta-feira (26) a imprensa local.

O inspetor Mas Tuman explicou que uma multidão perseguiu as três mulheres e as torturou com espetos em chamas em um povoado perto da cidade de Mendi, capital da província de Southern Highlands, próximo ao centro do país. Duas das mulheres conseguiram escapar e alertaram a Polícia, que recuperou a terceira. No entanto, ela decidiu ficar no povoado onde foi atacada, apesar do risco de voltar a ser perseguida, segundo a Rádio New Zealand.

Nos últimos anos, aumentaram os ataques contra pessoas acusadas de praticar magia negra em Papua Nova Guiné, embora muitos observadores deste fenômeno acreditam que se tratam de ações que mascaram a violência motivada pelos ciúmes ou pela cobiça, acrescentou a fonte.

Vários assassinatos vinculados com a prática da magia negra foram cometidos em 2013. A jovem Kepari Leniata foi queimada viva, o que motivou uma campanha internacional contra estes assassinatos por causa de suposta prática de magia negra.

A Papua Nova Guiné, onde são muito difundidas as práticas supersticiosas, derrubou, em 2013, a Lei de Magia Negra vigente desde 1971, que proibia praticar "magia negra ou feitiços para causar dano" e permitia justiçar as pessoas acusadas de praticar magia negra, embora estas acusações sejam difíceis de provar.

O Parlamento do país aprovou esse ano várias emendas ao Código Penal para que a pena de morte seja aplicada para punir os assassinatos, os estupros individuais, coletivos ou contra menores de dez anos.

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