Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quinta-feira (05.05) a suspensão do mandato e o afastamento do deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara dos Deputados.
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Na sessão plenária do Supremo, por unanimidade os ministros do STF votaram a favor da suspensão do mandato do parlamentar seguindo a voto do relator do processo, o ministro Teori Zavascki, que, na manhã de hoje afastou Cunha do cargo.
Além de Teori votaram a favor do afastamento os ministros Ricardo Lewandowsk, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello.
O afastamento de Cunha do cargo atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot que argumentou que Cunha estava atrapalhando as investigações da operação Lava Jato, na qual o deputado é réu em uma ação e investigado em vários procedimentos.
Apesar da suspensão do mandato, o deputado continua com os seus direitos políticos, como o foro privilegiado. A perda do mandato só pode ser definida pelos deputados do Congresso Nacional.
A assessoria de imprensa de Eduardo Cunha informou que ele assistiu à sessão do STF pela TV, ao lado da esposa e de assessores, na residência oficial da Câmara.
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