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Política Segunda-feira, 02 de Maio de 2016, 08:01 - A | A

Segunda-feira, 02 de Maio de 2016, 08h:01 - A | A

Rio 2016

“Me sinto muito triste se eu não participar da Olimpíada” diz Dilma à CNN

A fala foi em resposta ao ser indagada de como irá se sentir, caso não esteja no comando do País na abertura da Olimpíada.

Rojane Marta/VG Notícias

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em entrevista concedida a TV CNN, ao ser indagada de como irá se sentir, caso não esteja no comando do País na abertura da Olimpíada Rio 2016, em agosto, disse que ficará muito triste e que é uma “injustiça” o processo de impeachment.

“Eu estou mais triste porque acho que a pior sensação que existe para qualquer ser humano é a injustiça. E eu estou sendo vítima de uma grande injustiça, que é esse processo de impeachment, porque com ele eu perco uma conquista democrática do país. Ocorre na minha época histórica algo que eu jamais pensei em ver novamente: processos arbitrários em andamento. Então é assim, eu me sinto muito triste se eu não participar da Olimpíada, e eu me sinto muito triste também por tudo isso que vem acontecendo, de assistir a um comprometimento da democracia na primeira dificuldade. E qual é a primeira dificuldade? É a existência de crise.”

A presidente também negou, ao ser indagada da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil, que o objetivo era dar foro privilegiado a seu antecessor.

“Então essa história era, não era bem assim, era para impedir, por que a vinda do Lula me ajudaria. O Lula é uma pessoa com experiência, ele durante oito anos foi presidente da República. Ele como ministro-chefe da Casa Civil me ajudaria e muito no Brasil. Ele conhece totalmente o Brasil, por que não deixaram? Não deixaram porque sabem que ele nos fortaleceria. Veja você que o próprio Supremo recentemente julgou uma parte dessa questão e deu fórum privilegiado para o Lula. Nem por isso eles aprovaram a entrada dele na Casa Civil”.

Dilma voltou a tratar do processo de impedimento como golpe. “Não é o processo de tirar presidente, não é. Não pode ser simplesmente você fazer uma pesquisa. Um processo eleitoral é o momento de debate, não é uma fotografia congelada de um determinado momento em que um país passa. Você já imaginou se a moda do impeachment pega? Cada vez que um presidente tiver flutuação de popularidade, ele vai ser retirado do cargo. Você sabe que um presidente, diante da crise, e não fomos nós que criamos a crise, essa crise, ela vem desde 2008, e atingiu de forma muito pesada os países emergentes a partir de 2014 e 2015”.

E ao finalizar garantiu que não se apega a cargo. “Eu sou a favor de qualquer transformação no Brasil ser baseada no voto direto secreto. Eu não me apego a um cargo, eu acho que não se pode admitir é eleição indireta. Agora, eleição direta, eu sempre vou admitir.” Com informações Planalto da Presidência.

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