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Cidades Sábado, 02 de Abril de 2016, 16:37 - A | A

Sábado, 02 de Abril de 2016, 16h:37 - A | A

MATA CAVALO

Vereador de Livramento nega participação em vendas de terras e chama de "covarde denúncia anônima"

Arruda disse que o MPE e o MPF têm que investigar os fatos para que a “verdade” seja mostrada e que a justiça seja feita

Lucione Nazareth/VG Notícias

O vereador por Nossa Senhora do Livramento (a 50 km de Cuiabá), Airton Arruda (PSB), negou qualquer participação em vendas de terras na comunidade Mata Cavalo e classificou as denúncias como “coisa de pessoa covarde”.

Conforme divulgado pelo VG Notícias, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para investigar ocupações ilegais na comunidade Mata Cavalo. Conforme denúncia, pessoas que não são de “origem” quilombola estão ocupando áreas na Comunidade sob a orientação do vereador Airton Arruda (PSD), e de sua sobrinha Gonçalina Almeida (que atualmente ocupa o cargo de superintendente de Diversidades Educacionais da Seduc/MT). Clique Aqui e confira matéria relacionada.

Em entrevista ao VG Notícias, o parlamentar disse que as denúncias são infundadas, que foram realizadas por uma pessoa invejosa e que quer “poder” acima de tudo. “Isso é coisa de covarde. Pessoa que tem inveja de poder. É inveja da gente trabalhar e estar na comunidade. As pessoas abandonam a comunidade, depois voltam e acha que podem fazer tudo. E ficam fazendo isso. É inveja de pessoa que quer estar no poder, mas para isso você não pode passar por cima das pessoas”, declarou Airton.

Arruda afirmou que o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual tem que investigar todos os fatos para que a “verdade” seja mostrada e que a justiça seja feita.

“Nós queremos que a justiça seja feita. Nós temos um trabalho, temos família. Não podemos ser jogados as traças por causa de uma pessoa que não tem coragem de botar a cara. Tudo que estou falando eu assino embaixo. Não sou covarde de fazer denúncia anônima. Quando é mentira faz denúncia anônima, se for verdade ele teria colocado o nome”, disparou.

A sobrinha do vereador, Gonçalina Almeida, também afirmou que é principal interessada que os órgãos fiscalizadores investiguem a denúncia “a fundo” para mostrar que ela e o seu tio nunca participaram de qualquer ato ilegal envolvendo a Comunidade Mata Cavalo.

“As denúncias são infundadas, elas são para inferiorizar a nossa pessoa, para nos prejudicar, e por isso sou a pessoa mais interessada que o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual realmente investiguem e chegue a uma conclusão o mais rápido possível, porque as pessoas que estão fazendo isso, elas tem que pagar. Elas só pagam quando a denúncia mostrar a veracidade dos fatos”, disse.

Sobre as denúncias contra ela, referente à venda de lote na Comunidade e de merenda escolar enquanto esteve à frente da escola estadual instalada no Mata Cavalo, Gonçalina declarou: “Pode investigar professores, pais de alunos, a qualidade da merenda que era servida na escola. Quando eu deixei a escola, ficou saldo de recurso na conta da merenda. Então essas notícias são infundadas. Quando eu estava na Associação, e até hoje, eu sou uma pessoa que sou contra a venda de terras. As terras nos foram tomada um dia, como que eu depois de tanta luta, tanto movimento, tanto sofrimento, eu vou vender terra. Eu sou uma defensora que dentro do território quilombola seja moradores apenas os quilombolas”.

E finalizou dizendo: “Denúncia anônima é coisa de covarde, de pessoa mesquinha que não tem o que fazer. Eu acordo cinco da manhã para sustentar meus filhos, não tenho tempo de fazer mesquinharia”.

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