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Várzea Grande Sexta-feira, 11 de Março de 2016, 08:48 - A | A

Sexta-feira, 11 de Março de 2016, 08h:48 - A | A

Lavagem de dinheiro

Roni e Evandro são conduzidos à Defaz

Nesta segunda fase da operação, a Defaz “mira” empresas do seguimento gráfico de Cuiabá e Várzea Grande, supostamente usadas para “lavar” dinheiro

Rojane Marta, Lucione Nazareth & Geraldo Araújo/VG

A segunda fase da Operação Sodoma, que investiga fraudes em concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso, foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (11.03) pela Delegacia Fazendária (Defaz).

A primeira fase da Operação Sodoma foi deflagrada em setembro de 2015, e culminou com as prisões do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), do ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, e do ex-secretário de Fazenda, Pedro Nadaf.

Nesta segunda fase da operação, a Defaz “mira” empresas do seguimento gráfico de Cuiabá e Várzea Grande, supostamente usadas para “lavar” dinheiro público de propina, recebido por autoridades do Estado na gestão passada.

Uma das gráficas que estão na mira da Defaz é a Integraf, de propriedade do ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Evandro Gustavo Pontes.

Agentes da Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil estão neste momento na sede da Integraf apreendendo documentos. À reportagem do VG Notícias, os agentes do GCCO revelaram que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões. Uma pessoa foi detida na Integraf, mas, a identidade não foi revelada. 

Em Cuiabá, o ex-secretário de Administração na gestão Silval Barbosa (PMDB), Cezar Zilio, foi detido. 

O proprietário da Gráfica de Liz e da Penta Locações, Antônio Roni, e o dono da Intergraf (Evandro) foram conduzidos coercitivamente para a Defaz para prestar esclarecimentos. Mais informações em instantes.


Esquema Roni e Evandro – Réus em ação proposta pelo Ministério Público do Estado por participarem de esquema de serviços gráficos contratados e não prestados na Assembleia Legislativa do Estado, cujo desvio estimado é de mais de R$ 37 milhões, Roni e Evandro tiveram os bens bloqueados pela Justiça, em decisão proferida pela juíza Celia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular.

Apesar de a juíza ter autorizado o bloqueio de R$ 1.378.900,00 na conta da Gráfica de Liz, somente foi encontrado o valor de R$ 108,70. Nas contas da Intergraf a ordem de bloqueio foi de R$ 2.315.907,72, porém, foi localizado apenas a quantia de R$ 315,19.

Já nas contas de Roni, a Justiça deveria bloquear a mesma quantia da Gráfica (1.378.900,00), mas foi localizado R$ 522,68. Quanto as contas de Evandro, também foi determinado a indisponibilidade do mesmo valor da Intergraf (2.315.907,72), mas a conta do empresário estava zerada.

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