Por falta de um Instituto Médico Legal (IML) em Várzea Grande e ausência de um técnico de necropsia no órgão em Cuiabá, o corpo do adolescente Jhonny Barreto Fernando Santos, 17 anos, morto nesta quarta-feira (24.02) ainda não foi liberado, segundo denúncia de familiares do jovem.
De acordo com eles, um perito do IML informou que o corpo de Jhonny teria quatro balas alojadas, e somente um técnico poderia removê-las, contudo, não há profissionais no local.
Ainda segundo a denúncia, não há previsão para liberação do corpo, o que causa revolta nos familiares.
Jhonny Santos foi assassinado por volta das 07 horas, com disparo na cabeça, nas proximidades de um miniestádio no bairro Mapim. O suspeito fugiu a pé. O jovem morreu no local.
Outro lado: A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o IML, na Capital. De acordo com funcionários, há uma grande defasagem de pessoal, o que causa demora nos procedimentos.
“Estamos sem técnico em necropsia, tivemos que acionar o técnico que não estava de plantão para nos atender hoje”, contou um funcionário.
Ainda segundo eles, o último concurso público realizado para o órgão em Cuiabá foi em 1998. "Não temos técnicos, e não temos pessoal suficiente para atender a todos. E há outros corpos na frente, então, há sim uma demora”, explicaram.
Não há previsão para liberação do corpo do adolescente.
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