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Política Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016, 14:57 - A | A

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016, 14h:57 - A | A

HC

Riva sofre mais uma derrota no STJ e segue preso

Riva está preso há mais de 4 meses.

Rojane Marta/VG Notícias

Há mais de quatro meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), José Geraldo Riva (PSD) teve novo pedido de liberdade negado.

Desta vez, o Habeas Corpus (HC) foi indeferido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schieti."Indeferido liminarmente o habeas corpus de JOSÉ GERALDO RIVA" diz decisão expedida no final da manhã desta sexta-feira (19.02).

A defesa de Riva argumenta excesso de prazo na instrução processual, devido ao tempo da prisão temporária, além disso, alega que ele estaria sofrendo constrangimento ilegal.

Entenda – O ex-deputado estadual José Riva foi preso em 14 de outubro de 2015, acusado desviar R$ 1,7 milhão dos cofres da Assembleia Legislativa, por meio de organização criminosa que falsificam notas fiscais, para se beneficiar com recursos oriundos da Verba de Suprimentos – destinadas a despesas de gabinetes, extinta pela atual gestão da Casa.

A prisão ocorreu durante a segunda fase da operação Metástase, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

De acordo com a decisão da juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, que concedeu a prisão preventiva de Riva e mais três envolvidos no esquema, o montante desviado (R$ 1,7 milhão) serviu para bancar “mimos” aos aliados do ex-presidente da Assembleia.

Conforme a juíza, a verba era desviada para compra de votos, troca de favores e outros objetivos espúrios, que se serviam a alavancar a figura pública de Riva.

“Ao ser ouvida pelo GAECO, a investigada MARISOL CASTRO SODRÉ apresentou um documento que revela a verdadeira destinação das verbas mensais: formaturas, passagens, exames médicos, velórios, massagistas, whisky, “mensalinhos” para vereadores e apoiadores políticos, jantares, e despesas pessoais do então deputado Riva.. As anotações e as declarações das servidoras indicam que a verba se destinava a financiar formaturas, serviços fúnebres, mensalinhos a vereadores do interior do Estado, compra de bebidas alcoólicas, pagamento de hotéis, combustível para a aeronave particular do chefe da organização, restaurantes, dentre outros” dizem trechos da decisão.

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