A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), declarou na tarde desta quinta-feira (11.02), que ainda não teve acesso ao parecer prévio emitido pela Comissão Permanente de Sindicância e Processos Administrativos Disciplinares da Prefeitura, que apura possível fraude e superfaturamento em dispensa de licitação para aquisição de mais de R$ 2 milhões em medicamentos.
O parecer, protocolado na sexta-feira (05.02) no gabinete da prefeita, pede pelo afastamento de cinco servidores para não atrapalhar as investigações, são eles: os secretários de Administração, Vivian Arruda, de Saúde Cassius Clay, da procuradora geral do município Sadora Xavier, do chefe da Procuradoria de Licitação e Contratos Flávio José Pereira Neto e da servidora pública Priscila Gonçalves de Arruda.
De acordo com Lucimar, ela deve se inteirar do assunto ainda nesta quinta, mas deixou claro que os culpados deverão ser punidos. “Ainda não sei do caso, cheguei ontem à tarde, até hoje ainda não recebi o parecer, mas o que é mais importante, que eu deixei determinado, é que os culpados realmente serão punidos” declarou.
A prefeita disse ainda que não veio para brincar, e que Várzea Grande precisa de parar de picuinhas. Segundo ela, pessoas invejosas tentam atrapalhar a sua administração. “A Lucimar não veio para brincar em serviço. A Lucimar está aqui como uma missão de Deus e também da Justiça, para trazer dias melhores e muito responsáveis à essa nossa cidade, segunda maior do Estado de Mato Grosso. Várzea Grande tem que deixar de picuinhas, Várzea Grande não pode mais fazer com que aqueles doentes, aqueles invejosos atrapalhem uma administração séria e transparente. Os culpados serão punidos e realmente merecem essa punição” finalizou.
Vale destacar que além dos servidores, a Comissão pediu pela aplicação de penalidades contra a empresa Dental Centro Oeste, contra seu sócio proprietário Fábio Spada, e contra o seu procurador José Neto Brito dos Santos.