O principal líder da oposição tucana e presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), acredita que o partido não deve "nem sequer pernsar em cargos", caso o atual vice-presidente Michel Temer (PMDB) entre na presidência.
Aécio afirmou, em tom crítico, que o PSDB não pode se aliar a uma gestão que não sabe "de que forma se colocará".
"O método será o que vigorou na última década, do qual o PMDB foi parceiro?", indaga o tucano.
O presidente do PSDB aproveitou para criticar a gestão de Dilma Rousseff e afirmou que o governo petista "já não existe", e que resta agora "definir qual é o instrumento para que ela saia".
"A saída de Levy e a nomeação do 'arquiteto da nova matriz econômica' sinalizam perigosamente na direção oposta ao necessário equilíbrio das contas públicas. Foi, sem dúvida, uma vitória do PT, e como sempre acontece quando o PT vence, quem perde é o Brasil", criticou o presidente do PSDB.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, na quinta-feira (17), ao ser perguntado sobre sua impressão pessoal sobre Michel Temer, Aécio afirmou que "o presidente Michel é um homem de bem, cordato, afeito ao entendimento. Mas, até aqui, ele foi um instrumento desse governo que acabou com o Brasil. Ele foi um parceiro permanente e ativo da gestão que fez o Brasil retroceder 20 anos.
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