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Cidades Sexta-feira, 31 de Julho de 2015, 16:35 - A | A

Sexta-feira, 31 de Julho de 2015, 16h:35 - A | A

Juri

Célio Alves e Júlio Bachs são condenados a mais de 40 anos de prisão

De acordo com a acusação do Ministério Público, os crime teriam sido encomendados pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

MPE

O Tribunal do Júri condenou nesta sexta-feira (31), o ex-pistoleiro Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada pelos homicídios do empresário Rivelino Jacques Brunini e de Fauze Rachid Jaudy e ainda pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes, em Cuiabá em junho de 2002. Célio Alves foi condenado a 46 anos e 10 meses de prisão e Júlio Mayada recebeu sentença de 41 anos de prisão. De acordo com a acusação do Ministério Público, os crime teriam sido encomendados pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro que será o próximo a enfrentar o júri (em 10 de setembro). 

A atuação do Ministério Público no referido júri ficou a cargo do promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins. Com 29 volumes, o processo teve início em dezembro de 2002. “Os autos não deixaram dúvidas sobre a participação de cada acusado nos crimes cometidos contra as três vítimas”, ressaltou o promotor de Justiça. 

O julgamento dos réus teve início na quinta-feira (30.07), precisou ser interrompido à noite e foi retomado às 8h desta sexta-feira, prolongando-se até a tarde, quando foi divulgada a condenação e as respectivas sentenças. Enquanto isso, Arcanjo – que se encontra preso – aguarda para ser julgado separadamente pela acusação de atuar como mandante do crime. 

Célio está preso na Penitenciária Central do Estado, já Júlio Bachs, que estava em liberdade até então, foi recolhido para uma unidade prisional da Capital. Ele teve o pedido de apelação em liberdade negado pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira. Ele foi encaminhado a unidade prisional após a leitura da sentença. 

Entenda o caso: 

Consta na denúncia, que os crimes ocorreram após o cumprimento de mandados de busca e apreensão de máquinas caça-níqueis em todo o Estado, cujos componentes eletrônicos são contrabandeados. 

“Em todos os homicídios, com características de crime de mando, envolvendo a chamada pistolagem, foram utilizadas armas de grosso calibre, sendo certo que as cláusulas encontradas nos locais das execuções foram consideradas compatíveis por exames periciais, apontando que os homicídios partiram de um mesmo grupo executor e possivelmente do mesmo mandante”, diz a denúncia. 

Segundo o promotor de Justiça, em relação aos crimes que foram julgados pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira e sexta -feira, as vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura. Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur. 

Rivelino Jacques Brunini foi atingido por sete tiros e morreu na hora. Os outros dois receberam apenas um disparo cada. Hércules Agostinho teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão pelos crimes, em 2012. Frederico Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta. 

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