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Política Quinta-feira, 30 de Julho de 2015, 16:52 - A | A

Quinta-feira, 30 de Julho de 2015, 16h:52 - A | A

Indenização de R$ 100 mil

Vereadores culpam ex-servidor de alardear ser “fantasma”

Ex-servidor pede indenização por ter o nome usado pelos parlamentares

Lucione Nazareth/VG Notícias

Acusados de usarem o nome do ex-servidor da Câmara de Várzea Grande, Benedito Carmindo das Chagas, para obterem vantagem indevida, o vereador Wanderley Cerqueira (PSD), e a suplente de vereadora, Isabela Guimarães (PSD), alegam que não “mancharam o nome” e nem a “imagem” do ex-servidor.

Conforme ação civil por ato de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público, os parlamentares em comum “acordo” falsificaram em 2009 documentos no legislativo municipal onde passaram Carmindo (que era vigilante) para o cargo de assessor parlamentar da vereadora Isabela. Porém, o ex-servidor nunca trabalhou na função e nem recebeu salário no cargo.

Em ação protocolada na justiça, o ex-servidor pede uma indenização de R$ 100 mil por ter o nome usado pelos parlamentares, devido o episódio ter provocado uma “devassa” em sua vida pessoal e funcional. Ele cita ainda que teve sua imagem exposta como criminoso perante a sociedade, tendo o seu caráter e honra manchada por conta de crimes que não cometeu.

Cerqueira e Isabela Guimarães, em sua defesa na ação, argumentam que em nenhum momento citaram fatos que manchasse a imagem de Benedito Carmindo, e nem os chamaram de funcionário “fantasma”.

“O simples fato de ter prestado depoimento à Polícia Fazendária foi suficiente para destruir a vida do requerente”, diz trecho da defesa dos vereadores, apontando que os veículos de comunicação retrataram que Carmindo prestou depoimento na Polícia Fazendária na época dos fatos noticiados.

A defesa cita que após ir à Delegacia Fazendária, o ex-servidor procurou o VG Notícias e revelou o depoimento prestado. “Logo, se houve alguma exposição na mídia virtual, esta foi em decorrência de ações do próprio recorrente (Benedito) que espontaneamente procurou o site de notícias VG Notícias para relatar como ocorreu seu depoimento prestado perante a Polícia Fazendária, pois até aquele momento nenhuma publicação havia noticiado que o mesmo era servidor fantasma”, diz trecho das alegações da defesa.

A defesa conclui dizendo: “A exposição de sua pessoa na mídia virtual ocorreu por sua culpa exclusiva”.

Importante destacar que de acordo com o andamento do processo, o vereador Maninho de Barros não apresentou alegações. O processo tramita na 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, sob a responsabilidade do juiz Jones Gattass Dias. 

 

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