Os professores da rede municipal de Várzea Grande rejeitaram nessa quarta-feira (15.07), em assembleia geral, a proposta apresentada pela administração municipal e decidiram entrar em greve em 03 de agosto, após as férias escolares.
Em entrevista ao VG Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, disse que os profissionais não concordaram com a proposta apresentada pelo Executivo municipal, em conceder o reajuste do piso salarial parcelado de pouco mais de 13%.
“A categoria vem falando desde o início que a proposta aceitável seria a imediata atualização do piso com data retroativa ao mês de janeiro deste ano. Mas, eles não nos atenderam e a categoria deliberou para entrar em greve no dia 03 de agosto, assim que voltar das férias escolares”, declarou o presidente do Sintep/VG.
Segundo ele, a Prefeitura apresentou uma proposta de conceder o reajuste em quatro parcelas, as pagando nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro.
“Na proposta não cita ainda o pagamento da atualização do piso com data retroativa ao mês de janeiro deste ano como estávamos pleiteando” pontuou Gilmar.
Ainda segundo ele, na proposta o município apresentou um plano de reajuste no salário dos demais funcionários das escolas e creches da cidade, de 6,22%, de acordo com a inflação do ano.
“Pleiteávamos que o reajuste a ser concedido era o mesmo a ser concedido aos professores, para que todas na Educação recebam o mesmo salário, não tendo diferenciação. Mas, isso não foi apresentado” finalizou o presidente do Sintep/VG.
Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias, Maria José, superintendente de gestão escolar de Várzea Grande, disse que a Secretaria de Educação ainda não foi notificada da decisão do Sintep/VG em paralisar as atividades.
Ela reiterou que o município apresentou a proposta de conceder a atualização do piso salarial em quatro parcelas, e disse que a Lei Federal, que trata sobre o piso salarial da Educação, cita que somente os professores tem direito a receber 13% de reajuste, e não os demais servidores do setor como a categoria pleiteava.
“O piso é para o magistério. Eles acham que devem ser concedido para todos. A lei fala que é para os professores” disse a representante da Seduc/VG.
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