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Várzea Grande Sexta-feira, 06 de Janeiro de 2017, 15:11 - A | A

Sexta-feira, 06 de Janeiro de 2017, 15h:11 - A | A

caso de polícia

Médica de Cuiabá acusa moradora de VG de mentir; “Nunca disse que ela sofreu parto forçado”

Lucione Nazareth/ VG Notícias

A médica M.O.M, do Hospital Jardim Cuiabá, disse ao VG Notícias que não concedeu nenhum diagnóstico médico afirmando que a jovem L.A.C.M., 23 anos, tenha sofrido parto forçado no Hospital Santa Rita, em Várzea Grande.

Em entrevista ao VG Notícias, a médica afirmou que atendeu a jovem no Hospital Jardim Cuiabá, e que realizou todos os procedimentos clínicos necessários no caso dela, já que a mesma informou estar grávida.

“Realizamos todos os exames nelas. Ultrassom e entre outros para saber do seu quadro clínico. Mas, em nenhum momento eu disse que ela sofreu parto forçado, como estão colocando na mídia. Esta jovem disse uma inverdade”, declarou.

Segundo ela, nos exames realizados não foi detectado que L.A.C.M estava na fase puerpério, ou seja, pós-parto. “Realizamos exames de imagem e não detectamos que ela tenha passado por qualquer procedimento clínico de parto. Além disso, ela não apresentava nenhuma característica de uma mulher que tinha acabado de ter um bebê”, relatou a médica.

Ao VG Notícias, M.O.M lamentou que o seu nome tenha sido envolvido no caso, pelo fato da inverdade dita pela jovem a polícia, e afirmou que já prestou depoimento relatando todos os exames realizados em L.A.C.M. “Agora é caso de polícia. Só posso garantir que nunca disse que ela sofreu parto forçado”, encerrou a médica.

Vale lembrar que a delegada Ana Paula de Farias, da Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, está investigando os fatos.

Em nota, a Diretoria do Hospital Santa Rita também se manifestou sobre o caso. Confira abaixo a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

SANTA RITA HOSPITAL E MATERNIDADE, em relação às notícias publicadas em diversas mídias do Estado de Mato Grosso, na quinta-feira – dia 05/01, vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:

A paciente L.A.C.M., esteve internada em nossa unidade, tendo como motivo para tanto supostas dores abdominais, tendo por consequência disso sido avaliada pelo Dr., Celso Firmo Rodrigues – médico especializado em Ginecologia e Obstetrícia

A Paciente realizou os exames de praxe (ultrassom/sangue), os quais não apontaram qualquer sinal de gravidez recente.

Em razão das afirmações da Paciente acerca da gravidez, os aludidos exames foram devidamente repetidos, onde novamente não apontaram qualquer sinal de gravidez recente.

Diante do fato, foram solicitados a Paciente, bem como, seus familiares, os exames anteriormente realizados em outros Hospitais, uma vez que ela alegou ter feito pré-natal, porém, nada foi apresentado ao médico Obstetra, tampouco a nossa unidade.

Esclarecemos ainda, que em contato com a médica da unidade hospitalar de Cuiabá que atendeu a Paciente após a saída da Santa Rita Hospital e Maternidade, esta afirmou que também realizou os exames de praxe (ultrassom/sangue), os quais não apontaram qualquer sinal de gravidez recente, desconhecendo a existência do Laudo médico, conforme alegado no B.O.

Assim sendo, refutamos e repudiamos veementemente as ilações maldosas registradas no Boletim de Ocorrência nº 2017.4834 e divulgadas pela imprensa acerca do “sumiço do bebe”, salientando que sempre pautamos pela excelência no atendimento com muito respeito e carinho a toda população mato-grossense, estando a disposição das Autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos.

Entenda caso – A jovem L.A.C.M., 23 anos, acusa um médico do Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, de ter realizado parto forçado, e ter sumido com seu filho após o nascimento

De acordo com a Polícia Civil, a jovem moradora de Várzea Grande, estava grávida de nove meses, e na última terça-feira (03.01) teria dado entrada na unidade hospitalar sentido dores na barriga. Ela teria sido atendida por médico e em seguida realizada um exame de ultrassom

Conforme a PJC, depois dos exames, o médico disse que a jovem nunca esteve grávida e em seguida a liberou para ir embora. No entanto, a mulher voltou a sentir dores na região da barriga e foi levada pelo seu esposo, um soldado do Corpo de Bombeiros, para um hospital particular da Capital.

Segundo a Polícia, nesse hospital, os médicos confirmaram que a jovem esteve grávida, e que tinha sofrido um parto forçado. Revoltado, o companheiro dela procurou a polícia e denunciou o caso.

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